Era para ser um recomeço. Um daqueles pequenos avanços que melhoram o dia a dia de quem depende do transporte público. Mas bastou uma noite para que o abrigo de ônibus recém-reformado na região de Campinas virasse alvo de destruição gratuita.
Nas imagens que circularam nas redes — e causaram indignação geral —, um grupo de adolescentes aparece arrancando partes da estrutura, riscando as paredes e deixando um rastro de caos no local. O que levaria alguém a fazer isso? Pura adrenalina? Tédio? Falta do que fazer?
O estrago
Segundo testemunhas, o vandalismo aconteceu na madrugada de quarta-feira. Os jovens, que pareciam ter entre 15 e 18 anos, não esboçaram nenhum constrangimento — pelo contrário, riam enquanto cometiam os atos. Detalhe: o ponto havia sido revitalizado há menos de um mês, com investimento público.
"É de cortar o coração", desabafa uma moradora que preferiu não se identificar. "A gente fica sem entender. Eles não ganham nada com isso, só prejudicam todo mundo."
Repercussão e próximos passos
A Prefeitura de Campinas já foi notificada sobre o ocorrido e estuda medidas para reparar os danos (de novo). Enquanto isso, a Polícia Civil analisa as imagens para tentar identificar os envolvidos. Se forem menores de idade, respondem perante o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O caso reacende o debate sobre a falta de consciência coletiva — e também sobre a necessidade de mais fiscalização em áreas públicas. Afinal, quantos pontos precisam ser destruídos até que a sociedade perceba que isso é um problema de todos?
Uma pena, não é mesmo? Enquanto uns lutam por melhorias, outros parecem dedicar energia justamente ao contrário...
