
Nova York acordou com mais um capítulo de violência urbana. Dessa vez, o cenário foi um restaurante movimentado — o tipo de lugar onde ninguém espera que o caos bata à porta. Mas bateu. E com força.
Por volta das 21h de sábado, o que deveria ser uma noite tranquila virou pesadelo. Testemunhas contam que homens encapuzados entraram no local e, sem aviso, começaram a disparar. "Foi tudo muito rápido. Um segundo tava todo mundo rindo, no outro era gritaria e gente correndo pra se esconder", relata um garçom que pediu para não ser identificado.
O saldo da tragédia
Quando a poeira baixou, três corpos jaziam no chão. Outras oito pessoas — incluindo um adolescente de 16 anos — foram levadas às pressas para hospitais da região. Dois estão em estado grave, lutando pela vida.
A polícia ainda não tem certeza sobre os motivos, mas os detetives trabalham com duas linhas:
- Acerto de contas entre gangues rivais
- Possível ataque direcionado a um frequentador do local
Curiosidade macabra: o restaurante fica a menos de 500 metros de uma delegacia. Os criminosos parecem não ter medo algum da lei — ou sabiam exatamente quando agir.
Reações e investigação
O prefeito Eric Adams, visivelmente abalado, classificou o episódio como "mais um lembrete de que a violência armada virou epidemia". Enquanto isso, os investigadores recolhem cápsulas de bala e analisam imagens de câmeras de segurança.
Uma pista importante: testemunhas juram ter ouvido os atiradores gritando algo em espanhol antes de fugirem em um SUV preto. Detalhe que pode ser crucial.
O que ninguém discute é o clima de luto que tomou conta do bairro. Flores e velas já começam a se acumular na frente do restaurante, agora fechado pela polícia. Enquanto as famílias choram seus mortos, Nova York mais uma vez se pergunta: até quando?