
Não era o tipo de churrasco que se espera num domingo tranquilo em Belo Horizonte. Por volta das 20h, o clima de descontração virou caos quando homens encapuzados chegaram atirando — e não eram fogos de artifício. Seis pessoas foram atingidas, segundo testemunhas que ainda tremem ao lembrar.
"Parecia filme de ação, mas era a vida real", conta um vizinho que pediu para não ser identificado. Os tiros ecoaram por pelo menos três minutos, tempo suficiente para o pânico se instalar. Dois dos feridos estão em estado grave — um deles, ironicamente, nem era convidado, só passava pela rua.
O que se sabe até agora?
- O ataque ocorreu no bairro Santa Tereza, região conhecida por eventos culturais — não por violência
- Testemunhas falam em dois atiradores em uma moto, mas ninguém viu placas (óbvio)
- Polícia trabalha com três hipóteses: acerto de contas, briga de gangues ou... caso isolado (sempre essa)
Enquanto isso, os hospitais da região ficaram lotados — um caos que lembra cenas de guerra, segundo um enfermeiro que preferiu não dar entrevista. "Quando chega domingo, já sabemos que vem enxurrada de vítimas de bala. Triste normalidade", resmungou.
E agora?
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso, mas os investigadores parecem tão perdidos quanto nós. Sem câmeras no local e com poucas pistas, o jeito é apelar para testemunhas — que, convenhamos, não devem aparecer muitas. Medo, né?
Enquanto a cidade tenta digerir mais esse episódio violento, uma pergunta fica: até quando BH vai trocar o título de "capital cultural" por "capital do tiroteio"? Alguém avisa que isso não é competição que se queira ganhar.