
Numa noite que prometia ser de festa, o clima mudou radicalmente num baile funk da zona leste paulistana. Por volta das 23h de ontem, um indivíduo — que ninguém sabe ao certo se estava alcoolizado, drogado ou apenas "descontrolado" — resolveu brincar de atirador. E não foi brincadeira.
Testemunhas contam que o sujeito, vestindo um moletom vermelho (sim, essa cor chama atenção até no escuro), sacou uma arma e começou a disparar para o céu, como se estivesse comemorando algo ou tentando acertar a lua. Cinco, seis, sete tiros — ninguém parou pra contar direito, todos estavam ocupados demais tentando não virar alvo.
O que aconteceu depois?
Enquanto a maioria corria em pânico — uns tropeçando nas cadeiras, outros deixando até o celular cair no chão —, alguns mais experientes em situações assim simplesmente se abaixaram. "Já vi filme assim antes", comentou um frequentador que preferiu não se identificar. "Quando ouvi o primeiro estampido, meu corpo já sabia o que fazer."
Curiosamente (ou não), a polícia demorou a aparecer. Quando chegou, o atirador já tinha sumido no meio da multidão — e ninguém, absolutamente ninguém, lembrava direito como ele era. Conveniente, não?
O que dizem as autoridades?
O delegado responsável pelo caso — que já tem outros 15 parecidos na gaveta — limitou-se a dizer que "investiga o ocorrido". Enquanto isso, os moradores da região continuam ouvindo barulhos estranhos à noite e se perguntando: quando será a próxima vez?
Ah, detalhe: o baile continuou normalmente depois de meia hora. Porque no Brasil, nem tiros interrompem o ritmo do funk.