Tiroteio em Boate de Porto Alegre: Suspeito Preso Após Ataque que Deixou Feridos
Suspeito preso por tiroteio em boate de Porto Alegre

A noite de segunda-feira em Porto Alegre não terminou em paz. Lá pelas tantas, quando o relógio já marcava o fim da madrugada, o silêncio do bairro foi quebrado por estampidos secos que ecoaram na saída de uma movimentada casa noturna. Dois homens caíram feridos no chão, enquanto o autor do disparo sumia na escuridão.

Agora, o que ninguém esperava era a velocidade da resposta policial. Em menos de 24 horas — um tempo que até surpreende, considerando como essas coisas costumam se arrastar — a Brigada Militar já tinha um suspeito algemado. Um homem de 28 anos, com histórico criminal que inclui tráfico de drogas, foi localizado e preso no próprio bairro onde o crime aconteceu.

O que se sabe sobre o ataque

Segundo testemunhas — e aqui sempre tem aquela coisa de versões conflitantes — o tiroteio teria começado depois de uma discussão dentro da boate que se estendeu para a rua. A briga de cerveja e ego que terminou em chumbo, sabe como é? Dois homens, com idades entre 25 e 30 anos, foram atingidos. Um levou um tiro na perna, o outro no braço. Nada fatal, graças a Deus, mas suficiente para causar pânico entre quem estava saindo da balada.

Os feridos foram levados correndo para o Hospital de Pronto Socorro. O que me faz pensar: quantas vidas já não se perderam em brigas bestas como essa? Parece que a noite, o álcool e a arrogância formam uma combinação perigosamente previsível.

A investigação corre contra o tempo

Os policiais trabalharam com uma eficiência que — vamos combinar — não é sempre que a gente vê. A partir de imagens de câmeras de segurança e depoimentos colhidos no local, conseguiram identificar rapidamente o suspeito. A arma do crime? Essa ainda não apareceu. Os investigadores acreditam que ele pode ter escondido ou descartado a arma antes de ser localizado.

O que mais chama atenção é que o homem preso já era conhecido das autoridades. Tinha passagem por tráfico — aquela história velha de conhecida de que o crime organizado vai se infiltrando em todos os cantos da cidade. Será que foi uma rixa pessoal ou algo mais organizado? A polícia ainda não tem essa resposta.

E agora, o que esperar?

O suspeito vai responder por tentativa de homicídio. Enquanto isso, a pergunta que fica é: até quando cenas como essa vão continuar sendo rotina na nossa cidade? Porto Alegre, que já teve tempos mais tranquilos, parece estar vivendo uma escalada de violência que preocupa qualquer cidadão de bem.

O caso serve de alerta — e talvez de lição. Porque no fim das contas, quando a festa termina e as luzes se apagam, o que sobra é o risco real de que uma discussão idiota possa custar vidas. E aí não há arrependimento que traga de volta o que se perdeu.