
Não foi um dia qualquer em Jequié. Enquanto muitos se preparavam para o fim de semana, a cidade acordou com notícias que deixariam qualquer um de cabelo em pé: sete vidas perdidas em menos de 24 horas. Um verdadeiro banho de sangue que mexeu com os ânimos da pacata cidade do interior baiano.
Segundo fontes da delegacia local — que preferiram não se identificar —, os crimes aconteceram em bairros distintos, mas com um padrão preocupante: execuções sumárias, muitas delas com características de acerto de contas. "A gente tá vendo coisa que não via há tempos", comentou um morador do Centro, pedindo para não ter o nome divulgado.
O que se sabe até agora:
- Três das vítimas foram encontradas em um mesmo local, na periferia da cidade
- Duas mortes ocorreram em supostos confrontos com a polícia
- Os outros dois casos parecem ter ligação com o tráfico de drogas
O secretário de Segurança Pública — que correu para Jequié assim que soube da dimensão da tragédia — prometeu "medidas duras" para conter a escalada da violência. Mas será que promessas bastam? A população, assustada, cobra ações concretas.
Enquanto isso, nas redes sociais, o clima é de revolta. "Até quando?", pergunta uma professora em post viral. "Jequié tá virando terra sem lei", escreve um comerciante. A comoção é geral, e o medo, palpável.
O que mais choca — além do número absurdo de mortes em tão pouco tempo — é a frieza dos crimes. Testemunhas relatam cenas dignas de filme de terror, com corpos abandonados como se fossem lixo. Uma brutalidade que deixou até os policiais mais experientes de queixo caído.
E agora?
Com o reforço policial prometido — que, diga-se de passagem, ainda não chegou —, resta à população tentar seguir a vida. Mas como dormir tranquilo quando a violência bate à porta com tanta força? Jequié clama por paz, mas o caminho parece longo e cheio de obstáculos.