
Parece que a rotina pacata do bairro Fazenda Santa Cândida, em Campinas, foi brutalmente interrompida na noite de quarta-feira. E olha que não foi por pouco — um médico, desses que dedicam a vida a salvar outras, virou alvo justamente quando menos esperava.
O relógio marcava por volta das 20h30 quando tudo aconteceu. Dois homens numa motocicleta — a velha combinação que infelizmente virou clichê do crime — abordaram o profissional perto da Rua Doutor Sílvio de Campos. A arma apareceu, é claro. Ameaças foram feitas. E em questão de minutos, levaram o celular e a carteira do médico.
O que mais assusta não é o roubo em si
É a naturalidade com que essas coisas acontecem. Um bairro considerado tranquilo, uma pessoa voltando do trabalho — e de repente, a violência bate à porta sem avisar. O pior? Os caras simplesmente sumiram na escuridão. Nem sinal.
O médico, abalado mas fisicamente ileso — graças a Deus —, conseguiu acionar a Polícia Militar. Eles apareceram rápido, até. Fizeram buscas pela região, mas... sabe como é. Quando a dupla some de moto, fica difícil.
E agora, o que sobra?
Além do prejuízo material, fica aquela sensação de vulnerabilidade. Moradores da região já comentam entre si — "aqui costumava ser tão calmo", "cadê a segurança que a gente paga?". É o tipo de conversa que se repete em tantos cantos do Brasil ultimamente.
O caso já está sendo investigado. A Delegacia de Plantão de Campinas assumiu o caso, mas convenhamos — sem muitas pistas concretas, fica complicado. A PM prometeu reforçar o patrulhamento na área, pelo menos por enquanto.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando profissionais que cuidam da nossa saúde vão precisar temer pela própria segurança nas ruas das nossas cidades?