
Era para ser mais uma noite de descontração, música alta e amigos. Mas o que começou como uma festa comum de som automotivo no Setor Bueno, em Goiânia, transformou-se num pesadelo que terminou com uma vida interrompida brutalmente.
Vitória Almeida Santos, 24 anos - sim, tinha nome, sonhos, uma história - não voltou para casa. Na madrugada de quarta-feira, por volta das 3h, disparos ecoaram no local da festa. E ela estava no caminho errado, na hora errada.
Os detalhes são angustiantes. Testemunhas contam que havia uma discussão rolando - daquelas que começam bestas e escalam rápido demais. Dois homens, segundo relatos, começaram a trocar tiros. E no meio desse fogo cruzado absurdo, Vitória foi atingida.
Corrida contra o tempo
O que se seguiu foi caótico. Gritos, correria, desespero. Alguém - nem sabem quem - a levou às pressas para o Hospital de Urgências de Goiânia. Mas o estrago era grande demais. Muito grande.
Ela chegou ainda com vida, sabiam? Lutou. Os médicos tentaram de tudo, garimpando cada chance de salvá-la. Mas por volta das 11h da manhã, o coração parou. E uma família inteira desabou junto.
O vazio que ficou
Agora imagine: receber aquela ligação. Saber que sua filha, irmã, amiga, não voltaria mais. A família dela está destroçada - e quem não ficaria?
"Era uma jovem cheia de vida", contou um parente, com a voz embargada. "Só queria curtir uma música, se divertir. E termina assim? Não é justo."
A Polícia Civil já iniciou as investigações, mas até agora... Nada de suspeitos presos. As câmeras da região estão sendo vistoriadas, testemunhas estão sendo ouvidas. Mas a sensação é que sempre falta algo, né?
O problema que persiste
Isso não é caso isolado - longe disso. Festas que viram palco de violência, discussões que viram tragédias. Quando é que a gente vai aprender que arma não é brinquedo?
O caso aconteceu no Setor Bueno, um lugar movimentado, cheio de vida. E agora marcado por uma morte que poderia - e deveria - ter sido evitada.
Enquanto a polícia corre atrás de pistas, a família de Vitória se prepara para o enterro. E a pergunta que não cala: quantas mais precisam morrer antes que algo mude de verdade?