Era para ser mais uma noite de diversão, dessas que a gente lembra com sorriso no rosto. Mas o que deveria terminar em boas lembranças se transformou num pesadelo de verdade — e das bravas. Tudo aconteceu na madrugada de domingo, por volta das 3h30, na Quadra 301 de Samambaia.
O adolescente — imagine a cabeça dele ainda zonza da festa — caminhava tranquilamente pela rua quando, do nada, surgiram dois homens numa moto. A cena toda foi registrada por câmeras de segurança, e olha, é de gelar o sangue.
O que as câmeras mostram é assustador:
- Os criminosos chegam de moto e, num piscar de olhos, já estão em cima do jovem
- Um deles desce e parte pra agressão — socos, empurrões, a violência explodindo do nada
- Enquanto isso, o comparsa fica na moto, vigiando a rua como se fosse algo normal
- O adolescente, completamente surpreso, mal tem tempo de reagir
E sabe o que é pior? Os bandidos aplicaram aquela velha tática do "pedala Robinho" — fingiram que iam embora, deram uma volta no quarteirão e voltaram pra terminar o serviço. Foi quando exigiram o celular do jovem.
O after que ninguém queria
Depois do susto — e dos tapas —, o adolescente conseguiu escapar e buscou ajuda na própria festa que tinha acabado de deixar. A sorte é que ele não ficou gravemente ferido, mas o trauma, ah, esse fica. Quem é que esquece uma noite dessas?
O caso já está nas mãos da Polícia Civil do DF. Os investigadores agora analisam as imagens — que são bastante nítidas, por sinal — tentando identificar os dois homens. Parece que a dupla já conhece o procedimento, o que me faz pensar: quantos outros já passaram por isso?
E aí, vai dar em quê?
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando jovens vão ter medo de voltar pra casa depois de uma simples festa? Samambaia, como tantos outros cantos do DF, vive esse drama diário — a violência que chega sem avisar e muda vidas em segundos.
O pior de tudo é que situações como essa estão se tornando cada vez mais comuns. Você sai pra se divertir, esquece os problemas por algumas horas, e quando menos espera, a realidade te alcança de forma brutal. É como se nem aquele momentinho de paz a gente pudesse ter direito.
O que me deixa mais indignado é a naturalidade com que esses criminosos agem. Parece que tão só cumprindo uma rotina, sabe? Chegam, agridem, roubam e vazam — tudo numa fria que assusta.
Agora é torcer — e cobrar — para que a polícia encontre esses caras antes que façam novas vítimas. Porque enquanto isso, quem quer só curtir uma noite fora de casa fica nesse limbo: será que hoje vai ser minha vez?
