
A tranquilidade de uma tarde comum no transporte público de Goiânia se transformou em pesadelo. Na última segunda-feira, uma cena de violência gratuita deixou passageiros e funcionários do BRT em estado de choque. Um homem, sem qualquer motivo aparente, empurrou uma senhora de 67 anos da plataforma de embarque.
O que se viu nas câmeras de segurança é de cortar o coração. A idosa, que aguardava pacificamente seu ônibus, foi surpreendida por uma agressão covarde. O empurrão foi tão violento que ela caiu da plataforma — que fica a quase um metro de altura — direto para a área dos veículos.
Rápida ação impede tragédia maior
Por um triz não houve uma fatalidade. O motorista de um ônibus que se aproximava conseguiu frear a tempo, evitando o pior. Testemunhas relataram momentos de pânico e desespero. "A gente fica sem reação, é algo tão absurdo que nem parece real", contou uma passageira que preferiu não se identificar.
A sorte é que o socorro foi imediato. A Polícia Militar chegou rapidamente ao local e prendeu o agressor em flagrante. O homem, de 38 anos, já tinha passagem pela polícia — o que, convenhamos, não chega a ser surpresa. Enquanto isso, a idosa foi levada ao Hospital de Urgências de Goiânia com diversos ferimentos.
Vítima em estado grave
Os médicos que atenderam a senhora confirmaram: ela sofreu traumatismo craniano e múltiplas fraturas. O estado de saúde é considerado grave, mas estável. A família acompanha cada minuto de sua recuperação, entre a esperança e a revolta pelo ocorrido.
O que leva alguém a cometer um ato desses? É a pergunta que não quer calar. O delegado responsável pelo caso adiantou que o homem vai responder por tentativa de homicídio. A pena pode chegar a 20 anos de prisão — e olhe lá.
Segurança no transporte público em questão
Esse caso reacende o debate sobre a segurança nos terminais de ônibus. Muitos passageiros agora questionam se estão realmente protegidos enquanto usam o transporte coletivo. A empresa responsável pelo BRT emitiu uma nota afirmando que "reforçará as medidas de segurança", mas será que isso basta?
Enquanto as autoridades discutem protocolos e a vítima luta pela recuperação, uma coisa é certa: a sensação de insegurança agora habita o cotidiano de quem depende do transporte público. E isso, meus amigos, é talvez a maior violência de todas.