
Numa tarde que parecia comum em Jequié, o silêncio foi quebrado por tiros. Um homem, ainda não identificado, foi vítima de um ataque brutal no coração da cidade baiana. Testemunhas afirmam que tudo aconteceu rápido — tão rápido que mal deu tempo de entender o que se passava.
Segundo informações preliminares, a vítima foi alvejada por pelo menos três disparos. O barulho dos tiros ecoou pelas ruas próximas, assustando moradores e comerciantes. "Parecia filme de ação, mas era a vida real", comentou um dos presentes, ainda sob choque.
O que se sabe até agora
Os policiais chegaram rápido, mas já era tarde. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A cena do crime foi isolada, e os investigadores trabalham com duas hipóteses principais: acerto de contas ou latrocínio. Ninguém viu o rosto do atirador — ou se viu, não está disposto a falar.
Aliás, esse silêncio é típico de casos assim. Medo? Cumplicidade? Difícil dizer. O que sabemos é que Jequié, normalmente tranquila, vive mais um dia marcado pela violência que assola o interior do Nordeste.
Reação das autoridades
A delegacia regional já abriu inquérito para apurar o caso. "Estamos colhendo imagens de câmeras de segurança e ouvindo testemunhas", adiantou um dos investigadores, que preferiu não se identificar. A perícia no local terminou por volta das 18h, mas detalhes sobre as balas ou possíveis pistas ainda não foram divulgados.
Enquanto isso, a população fica com aquela sensação de insegurança que não deveria ser normal. "É sempre assim, a gente ouve os tiros, depois vem o silêncio, e no dia seguinte parece que nada aconteceu", desabafa uma moradora da região, que pediu para não ter o nome revelado.