
Não é novidade que os celulares viraram moeda de ouro para os meliantes — mas a cara de pau desses bandidos na Liberdade tá passando dos limites. Nessa terça (1°), mais um flagrante de furto foi registrado no coração da comunidade japonesa de São Paulo, e a cena deixa qualquer um com os cabelos em pé.
Segundo relatos, os ladrões agem como se estivessem colhendo maçãs: rápido, preciso e sem dó. Um vídeo que circula nas redes mostra o golpe sendo aplicado com uma naturalidade assustadora — enquanto a vítima distraída olha vitrines, o meliante já sumiu com o aparelho no bolso.
O modus operandi que tá virando epidemia
Os caras não inventam muita moda, mas são eficientes:
- Andam em duplas ou trios, fingindo ser turistas
- Marcam alvos desprevenidos (geralmente com celular na mão ou bolso fácil)
- Um distrai enquanto o outro rouba — e vazam antes que você perceba
E olha que nem é preciso ser noite: esses audaciosos tão agindo até em plena luz do dia, aproveitando a agitação do comércio local. Um delegado que prefere não se identificar confessou: "É como jogar whack-a-mole — prendemos um, surgem três".
Como não virar estatística
Conversamos com especialistas em segurança e vítimas para montar um guia anti-furto:
- Bolso da frente é seu melhor amigo — esqueça aquela praticidade de deixar no bolso traseiro
- Cadeado virtual — ative bloqueios biométricos; ladrão odeia obstáculos
- Antena de radar ligada — em locais cheios, segure o aparelho com firmeza
- Nada de "deixar pra carregar depois" — bateria cheia pode ser sua salvação
E tem mais: se for inevitável o uso do celular na rua, encoste em uma parede ou vitrine. Parece exagero? Pergunte pra quem já perdeu R$ 3 mil em dois segundos.
Ah, e aquela história de "mas eu sempre ando aqui"? Esquece. Até moradores antigos da região tão sendo pegos de surpresa — a delegacia da Liberdade registrou um aumento de 40% nesse tipo de ocorrência só no último mês.
E quando o pior acontece?
Se mesmo com todos os cuidados o azar bater à porta:
- Bloqueie o IMEI imediatamente (operadoras fazem isso online)
- Registre BO online — não precisa nem ir na delegacia
- Avise bancos e redes sociais — sim, eles usam até seu PicPay
Um detalhe que pouca gente sabe: muitos desses celulares roubados acabam em feiras clandestinas na região metropolitana. "É um mercado paralelo que movimenta milhões", revela um investigador sob condição de anonimato.
Enquanto a polícia tenta conter essa onda — com operações pontuais e aumento de rondas —, o jeito é ficar esperto. Como diz o ditado japonês: "Deru kui wa utareru" — o prego que se destaca leva martelada. Melhor passar despercebido.