Uma situação de violência envolvendo entregadores de aplicativo chocou moradores do bairro Passaré, em Fortaleza, na última sexta-feira (1°). O conflito começou com uma agressão física contra um trabalhador de delivery e escalou para uma cena dramática com direito a disparos de rojões e a destruição do portão de uma residência.
Como o conflito começou
De acordo com testemunhas e imagens que circularam nas redes sociais, tudo começou quando um homem, identificado como morador da região, agrediu fisicamente um entregador que realizava uma entrega no local. A motivação exata da agressão ainda não foi totalmente esclarecida.
A revolta dos entregadores
Após tomarem conhecimento da agressão sofrida pelo colega de trabalho, um grupo de entregadores se dirigiu até a residência do suposto agressor para protestar. A situação rapidamente saiu do controle quando os manifestantes começaram a disparar rojões em direção à casa.
As imagens que viralizaram mostram o momento exato em que um dos fogos de artifício atinge o portão da residência, causando danos significativos na estrutura. O barulho dos explosivos e a fumaça tomaram conta da rua, assustando vizinhos e transeuntes.
Repercussão e investigação
O caso rapidamente ganhou proporções nacionais após as imagens serem compartilhadas massivamente nas redes sociais. Muitos usuários se dividiram entre criticar a violência por parte dos entregadores e apontar a necessidade de maior proteção para esses trabalhadores.
As autoridades locais já foram acionadas e investigam o caso. A Polícia Civil do Ceará deve apurar tanto a agressão inicial contra o entregador quanto a retaliação com rojões que resultou na destruição parcial da propriedade.
Problema recorrente
Este não é o primeiro caso de violência envolvendo entregadores de aplicativo no Ceará. Profissionais da categoria têm relatado aumento nos casos de assaltos, agressões e desrespeito durante o trabalho, levantando debates sobre as condições de segurança oferecidas pelas plataformas de delivery.
O episódio serve como alerta para a necessidade de diálogo e medidas que garantam a segurança tanto dos trabalhadores quanto dos moradores, evitando que situações de conflito escalem para cenas de violência como a registrada em Fortaleza.
