Uma tragédia anunciada voltou a assombrar as ruas do bairro de Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na noite de sábado (26), o empresário Marcelo de Oliveira Fonseca, de 42 anos, foi executado com 12 disparos enquanto dirigia seu veículo.
O que torna este caso ainda mais chocante é que esta não era a primeira vez que Marcelo era vítima da violência no mesmo bairro. Há apenas três meses, o empresário já havia sobrevivido a um assalto na região, um prenúncio sombrio do destino que o aguardava.
Os detalhes do crime
De acordo com testemunhas e investigadores, o crime ocorreu por volta das 22h30 na Rua General Rondon. Marcelo estava ao volante de seu carro quando foi surpreendido por criminosos em um veículo que o acompanhava.
Os assassinos efetuaram múltiplos disparos contra o empresário:
- 12 tiros atingiram a vítima
- A maioria dos projéteis acertou o tórax
- O carro ficou crivado de balas
- Os criminosos fugiram sem ser identificados
Histórico de violência
O caso ganha contornos ainda mais dramáticos quando se analisa o histórico recente da vítima. "Esta é a segunda vez em pouco tempo que ele era alvo no mesmo bairro", revelou uma fonte policial que acompanha as investigações.
Os investigadores trabalham com duas linhas principais:
- Assalto seguido de morte - ação criminosa oportunista
- Execução planejada - ataque direcionado à vítima
Reação da família e comunidade
O corpo de Marcelo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente liberado para a família. Parentes e amigos se reuniram para velório em local não divulgado, enquanto a comoção toma conta de conhecidos e moradores da região.
"Ele era um trabalhador, um homem de bem que simplesmente foi vítima da violência que assola nossa cidade", desabafou um amigo próximo que preferiu não se identificar.
Operação policial em andamento
A Polícia Civil já iniciou as investigações do caso, que foi registrado na 17ª DP (Madureira). Equipes periciaram o local do crime e coletaram imagens de câmeras de segurança da região na tentativa de identificar os executores.
O caso permanece em sigilo pela delegacia, que busca não comprometer as investigações em andamento. Até o momento, ninguém foi preso pela morte do empresário.
Esta tragédia reacende o debate sobre a segurança pública no Rio de Janeiro e levanta questões preocupantes sobre a reincidência de crimes contra as mesmas vítimas em curtos intervalos de tempo.