Briga Generalizada em Assembleia do JK: Eleição de Síndico Vira Campo de Batalha Judicial em BH
Briga generalizada em assembleia do JK em BH

Parecia mais um ringue de luta livre do que uma assembleia condominial. A reunião que prometia eleger o novo síndico do Edifício JK, aquele ícone arquitetônico de Belo Horizonte, descambou para o caos mais completo. E olha que nem chegaram a votar!

Os ânimos já estavam lá em cima desde o início. Dá pra acreditar que precisaram chamar a Polí Militar não uma, mas duas vezes? A primeira chegada dos PMs foi por volta das 20h, a segunda pouco depois das 21h. O clima tava tão pesado que parecia aqueles filmes de faroeste onde todo mundo tá com a mão no coldre.

O palco da confusão

O estopim foi uma discussão técnica que rapidamente virou pessoal. Alguns moradores — digamos, os mais exaltados — contestavam a legalidade da própria assembleia. Acusações voavam de todos os lados, cada qual mais grave que a outra.

"É ilegal!" gritava um.

"Vocês que estão quebrando o regimento!" retrucava outro.

E assim foi, num crescendo que lembra aquelas panelas de pressão prestes a explodir. Em determinado momento, a coisa ficou tão feia que precisaram interromper tudo. Nem o presidente da assembleia conseguia mais se fazer ouvir no meio do barulho.

Os vídeos que não mentem

Ah, os celulares! Gravaram cada momento dessa verdadeira tragédia grega condominial. Nos registros, dá pra ver perfeitamente os ânimos acirrados, os gestos amplos, os rostos vermelhos de tanto gritar. Parecia mais um reality show do que uma reunião de condomínio.

Em um dos vídeos, um homem chega a ameaçar: "Isso aqui vai virar um inferno!". Em outro, uma senhora tenta, em vão, apelar pela paz: "Pessoal, vamos com calma!". Mas era como tentar apagar um incêndio florestal com um copo d'água.

E agora, José?

Com a assembleia interrompida — ou melhor, fracassada — fica a pergunta que não quer calar: quem vai administrar esse condomínio? A situação atual é um verdadeiro limbo jurídico e administrativo.

Os moradores dividem-se entre os que querem marcar nova assembleia imediatamente e os que preferem resolver as pendências legais primeiro. Enquanto isso, o prédio segue sem uma direção definida, o que me faz pensar: num caso desses, quem paga as contas no final do mês?

Uma coisa é certa: essa história ainda vai dar muito pano pra manga. E Belo Horizonte, que já tem fama de ser a capital dos botecos, agora pode ganhar o título não-oficial de capital das assembleias conturbadas.