
O que era para ser mais uma noite tranquila em Marabá virou um pesadelo. Um bebê de apenas um ano perdeu a vida após levar um tiro na cabeça durante um ataque armado que deixou outros familiares feridos. A cena, digna de filme de terror, aconteceu na última quarta-feira (14), mas os detalhes só agora vêm à tona.
Segundo relatos de vizinhos — aquelas pessoas que sabem tudo, mas muitas vezes não falam —, os disparos ecoaram como fogos de artifício. Só que não era celebração. Era puro horror. A família, que preferiu não se identificar (e quem pode culpá-los?), estava em casa quando os criminosos chegaram como um furacão de balas.
O que se sabe até agora?
- A polícia ainda não tem pistas concretas sobre os autores — surpresa, né?
- O bebê foi atingido dentro de casa, o que mostra o nível de crueldade do ataque
- Dois adultos também ficaram feridos, mas estão estáveis no hospital
Moradores da região — aqueles que ainda têm coragem de falar — contam que a violência na área tem aumentado nos últimos meses. "É como se a lei do mais forte virasse regra", desabafa uma senhora que pediu para ser chamada apenas de Dona Maria. Ela tem medo? Claro que tem. Quem não teria?
E agora, José?
Enquanto isso, as autoridades prometem investigar — como sempre. O delegado responsável pelo caso garantiu que "todos os esforços estão sendo feitos". Mas a pergunta que não quer calar: até quando famílias inocentes vão pagar o preço por essa guerra urbana sem sentido?
Marabá, cidade que já foi símbolo de progresso na região, hoje vive sob a sombra da violência. E o mais triste? Ninguém parece ter a fórmula mágica para mudar esse cenário. Nem os políticos de plantão, que só aparecem em ano eleitoral.
O enterro do bebê acontecerá nesta sexta-feira, em cerimônia reservada para familiares. Enquanto isso, a comunidade se pergunta: quantas crianças precisam morrer antes que algo realmente mude?