Assalto chocante em Manaus: Mulher é vítima em frente a centro de atendimento a crianças com autismo
Assalto chocante em frente a centro de autismo em Manaus

Não bastasse o cansaço do dia, o medo agora faz parte da rotina. Foi assim que uma moradora de Manaus viu sua tarde virar de cabeça para baixo nesta quarta-feira (14). Em plena luz do dia — pasme você —, ela foi abordada por criminosos bem na frente de um centro que atende crianças com autismo. Sim, na frente de um lugar que deveria ser sinônimo de cuidado e proteção.

Segundo relatos, tudo aconteceu rápido demais para reagir. Dois homens — um deles armado — cercaram a vítima como abutres farejando carne fresca. "Foi coisa de cinema", contou uma testemunha que preferiu não se identificar, ainda tremendo como vara verde. O pior? O local fica numa área movimentada, cheia de comércios e com fluxo constante de pessoas.

O que sabemos até agora

  • Horário: Por volta das 15h, quando o sol ainda castigava a cidade
  • Local: Rua próxima ao Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) no bairro Parque 10
  • Perda: Celular, documentos e a sensação de segurança que nunca mais volta igual

E aqui vai o detalhe mais revoltante: enquanto a vítima ainda tentava processar o trauma, os bandidos sumiram como fumaça. Sem pressa, como quem sabe que dificilmente serão pegos. A polícia foi acionada, mas até agora — adivinhe? — nenhum suspeito foi detido.

Reação da comunidade

Quem frequenta o local ficou com os nervos à flor da pele. "Isso aqui é um espaço sagrado", desabafou uma mãe que acompanha o filho no tratamento. "Meu menino já tem desafios demais, agora tenho que me preocupar com bandido também?"

Moradores da região reclamam que a segurança pública anda mais sumida que água no deserto. "Todo mundo sabe que aqui virou terra de ninguém depois das 18h", comentou um comerciante, enquanto arrumava as mercadorias com olhos vigilantes. "Mas agora nem de dia estamos seguros."

Enquanto isso, a vítima — cuja identidade preservamos — tenta reconstruir a vida. Documentos refeitos, boletim de ocorrência registrado, mas o medo? Esse veio para ficar. E a pergunta que não quer calar: até quando?