
Não foi um dia qualquer no condomínio Viver Melhor, em Belém. O que começou como uma discussão banal entre vizinhos — daquelas que todo mundo já viu ou viveu — rapidamente virou um verdadeiro quebra-pau, com direito a tapas, empurrões e xingamentos que ecoaram pelos corredores. E olha que não era nem meio-dia ainda!
Segundo testemunhas (que preferiram não se identificar, claro), a briga começou por causa de... adivinha? Barulho. Sim, aquele velho inimigo da paz condominial. Um morador reclamou do volume da música do outro, e o papo foi esquentando mais que o sol do meio-dia no Pará.
Da palavra ao soco
"Eu só pedi pra baixar o som, mas o cara veio pra cima como se eu tivesse xingado a família toda dele", contou um dos envolvidos, ainda visivelmente abalado. Do diálogo — se é que podemos chamar assim — para a agressão física, foi um pulo. E dos pequenos.
Os gritos eram tantos que:
- Vários apartamentos abriram as janelas para ver o barulho
- O síndico correu para tentar apartar a briga (e quase se feriu no processo)
- Uma senhora do terceiro andar quase desmaiou de nervoso
Não demorou para a Polícia Militar ser acionada. Quando os PMs chegaram, encontravam dois adultos — supostamente civilizados — se comportando como crianças em brigas de recreio. Vergonhoso? Sem dúvida. Incomum? Infelizmente, não tanto quanto deveria.
E agora, José?
O caso foi registrado como lesão corporal e vai parar na delegacia. Enquanto isso, no condomínio, o clima continua tenso. Moradores comentam nos corredores, alguns com medo, outros com aquela pitada de curiosidade mórbida que todo ser humano carrega.
"A gente paga condomínio caro justamente para evitar esse tipo de situação", desabafa uma moradora, enquanto faz o sinal da cruz. "Mas parece que em vez de viver melhor, a gente tá é voltando para os tempos das cavernas."
Resta saber se essa confusão vai servir de lição — ou se é só o primeiro capítulo de uma novela que ninguém quer assistir.