Segurança reforçada: 200 GCMs começam a atuar nos ônibus de SP nesta sexta para coibir violência
200 GCMs atuarão nos ônibus de SP contra violência

Não é exagero dizer que os ônibus de São Paulo estão prestes a ganhar um novo tipo de "passageiro fixo". A partir desta sexta-feira (25), duzentos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) vão circular — literalmente — pelo sistema de transporte da capital.

A medida, que parece saída de um roteiro de filme de ação (mas com final feliz), tem um objetivo claro: frear a onda de assaltos e atos violentos que transformaram alguns coletivos em verdadeiros campos minados para o cidadão comum.

Como vai funcionar na prática?

Os GCMs não vão ficar parados nos pontos — vão entrar no jogo mesmo. Uniformizados (mas sem alarde excessivo), embarcarão nos veículos em rotas estratégicas, aquelas que mais aparecem nos boletins de ocorrência. A ideia é simples: presença que intimida, mas também acalma.

  • Atuação preventiva: Os agentes estarão de olho em comportamentos suspeitos antes que virem crimes
  • Resposta rápida: Em caso de incidentes, a intervenção será imediata
  • Pontos críticos: Linhas com histórico de problemas terão atenção redobrada

"É como colocar um vizinho atento em cada ônibus", brincou um morador da Zona Leste, enquanto outro reclamou: "Devia ter começado antes, mas melhor tarde que nunca".

O que dizem as autoridades?

O prefeito Ricardo Nunes foi direto ao ponto em coletiva: "Não vamos transformar os ônibus em quartéis, mas também não dá pra fingir que o problema não existe". Já o secretário de Segurança Urbana preferiu números: "Só neste ano, tivemos 147 ocorrências graves registradas dentro de coletivos — e isso são só as que foram denunciadas".

Psicólogos ouvidos pela reportagem lembram que o medo constante no transporte afeta até a economia — quem teme ser assaltado evita sair, gasta menos, circula menos. Um círculo vicioso que, quem sabe, essa medida possa ajudar a quebrar.

Restam dúvidas? Claro. Serão agentes suficientes para uma frota que parece infinita? Como evitar que os criminosos simplesmente mudem de alvo? Perguntas que só o tempo — e a eficácia da operação — poderão responder.