
Aquele tipo de notícia que deixa um nó na garganta. Na manhã desta quarta (23), a Delegacia de Homicídios da Grande Natal confirmou o que muitos já temiam: um policial penal está no centro das investigações pelo assassinato de uma mulher que abalou a região.
Detalhes? Bem, a coisa é mais sinistra do que parece. O sujeito - cujo nome a polícia prefere não divulgar ainda - teria usado seu conhecimento do sistema prisional para tentar encobrir os rastros. Mas esqueceu um detalhe: a perícia não dorme no ponto.
O que se sabe até agora
Segundo fontes próximas ao caso, a vítima (uma mulher de 32 anos) foi encontrada em um terreno baldio na Zona Norte de Natal. E aqui vem o pulo do gato: marcas de violência física e sinais de estrangulamento. Nada foi por acaso.
- O suspeito teria tido acesso à vítima horas antes do crime
- Celulares apreendidos mostram troca de mensagens explosivas
- Testemunhas relatam discussão acalorada no local do crime
"É um daqueles casos que parece saído de roteiro de filme policial", comentou um delegado que pediu para não ser identificado. Só que, infelizmente, a realidade às vezes supera a ficção.
O lado obscuro da farda
O que mais choca nessa história toda? O fato do principal suspeito ser justamente alguém que deveria proteger. O tal policial penal - com mais de 10 anos de carreira - teria usado seu treinamento contra a vítima. Ironia cruel ou apenas mais um caso de abuso de poder?
E tem mais: fontes do sistema prisional contam que o cara já tinha histórico de problemas disciplinares. "Sempre foi do tipo que achava que as regras não valiam para ele", soltou um colega de trabalho, sem cerimônias.
Agora o negócio está feio. A Polícia Civil garante que não vai dar moleza - ainda mais tratando-se de um caso que envolve um agente público. "Vamos até as últimas consequências", prometeu o delegado responsável, enquanto organizava a papelada sobre a mesa cheia de café frio e pastas amareladas.
E aí, o que vem por aí?
O suspeito já foi identificado e deve ser intimado a prestar depoimento nos próximos dias. Enquanto isso, a família da vítima - que prefere manter o luto em privado - aguarda justiça. E a sociedade? Bem, a sociedade fica mais uma vez se perguntando até quando histórias como essa vão continuar acontecendo.
Uma coisa é certa: no Rio Grande do Norte, a violência contra a mulher não está dando trégua. E quando o agressor veste farda, a ferida fica ainda mais profunda.