
Aconteceu algo que, francamente, nos faz refletir sobre como as coisas andam por aí. Na última terça-feira, uma operação policial no bairro São Marcos, aqui mesmo em Salvador, terminou de forma trágica - um adolescente de apenas 17 anos perdeu a vida. A situação é daquelas que deixam a gente sem saber o que pensar.
Dois policiais militares envolvidos na ação - um soldado e um cabo - foram imediatamente afastados das ruas. A ordem partiu direto do comando da PM, que não perdeu tempo. Eles foram realocados para funções administrativas, sabe? Aquela coisa de ficar longe do contato direto com a população enquanto a poeira não assenta.
O que se sabe até agora
Os detalhes são escassos, mas o que circula é que a operação aconteceu por volta das 19h30 de terça. A PM chegou atirando - sim, atirando - durante uma abordagem a um carro. O adolescente, que estava dentro do veículo, foi atingido. Correram com ele para o Hospital Geral do Estado, mas não deu tempo. O jovem não resistiu.
O que me deixa pensativo: será que era necessário todo esse aparato? A PM diz que vai apurar tudo nos mínimos detalhes. O corpo do rapaz foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, e a família - coitada - deve estar vivendo um pesadelo.
E agora, José?
Os policiais afastados vão responder a um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) e, provavelmente, a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). É o protocolo, né? A corporação precisa mostrar que está fazendo sua parte.
Mas a pergunta que não quer calar: quantas vezes vamos ver cenas como essas se repetirem? A Secretaria de Segurança Pública (SSP) emitiu uma nota dizendo que "tomou as providências cabíveis" e que o caso está sendo acompanhado pela Corregedoria da PM. Só o tempo dirá se essas providências serão suficientes.
Enquanto isso, uma família chora a perda de um filho, e dois policiais enfrentam as consequências de uma ação que, pelos visto, saiu do controle. Uma tragédia de todos os lados que você olhar.