As redes sociais estão em polvorosa com um vídeo que, diga-se de passagem, não deixa margem para interpretações tranquilas. Nele, um policial militar — fardado e tudo — aparece colocando algo na cintura de um homem algemado, no centro de Florianópolis. A cena, filmada por um transeunte com aquele misto de curiosidade e indignação, já rodou meio Brasil e voltou.
O que exatamente aconteceu? Bom, a imagem é clara, mas as motivações... ah, essas ficam no terreno das especulações. O sujeito, claramente imobilizado, não reagia — e o PM, com um movimento rápido, ajustou algo em sua cintura. Objeto pessoal? Evidência? Ou algo mais controverso? A polícia, é claro, já se manifestou. Diz que vai apurar. (Sempre essa lenga-lenga, não é?)
Detalhes que incomodam
Quem viu o vídeo não esquece dois detalhes: primeiro, a expressão do homem algemado — nem de protesto, nem de medo, mas daquela resignação cansada que quem já viu cena parecida reconhece na hora. Segundo, o silêncio. Ninguém gritou, ninguém interferiu. Só o barulho do trânsito e o clique das algemas.
Moradores da região contam que abordagens assim não são raras por ali. "Às vezes é só revista, às vezes escapa do controle", comenta um vendedor ambulante que prefere não se identificar. (E quem pode culpá-lo?)
E agora?
A Corregedoria da PM já foi acionada — porque, convenhamos, vídeo viral não espera. Enquanto isso, nas redes, a discussão esquenta: uns falam em abuso, outros em procedimento padrão. Um ou outro mais exaltado até defende o tal "jeito brasileiro de fazer policiamento". Será?
Uma coisa é certa: em tempos de celulares com câmeras, a PM catarinense vai ter que se acostumar a ser filmada — e, quem sabe, repensar alguns gestos que, na rua, podem parecer inocentes, mas na tela do smartphone viram escândalo nacional.
