Era pra ser mais uma noite qualquer na Baixada Fluminense. Mas o que aconteceu naquele endereço em Nova Iguaçu vai marcar pra sempre a memória de quem testemunhou. Dois tiros secos, depois mais três. Quando a poeira baixou, um policial militar de 32 anos e seu pai de 60 jaziam no chão - vítimas de uma execução que parece saída dos piores pesadelos.
Segundo relatos de vizinhos - aqueles que tiveram coragem de falar - os bandidos chegaram como furacão. Nem deram tempo de reação. O PM, que estava de folga, sequer puxou a arma. O pai, um aposentado que mal andava direito, caiu como um saco de batatas no meio da sala.
O que se sabe até agora
A delegacia tá com a língua presa, mas os boatos correm soltos:
- O ataque teria ligação com o trabalho do policial na região
- Testemunhas juram ter ouvido os criminosos gritando "agora vocês vão pagar"
- As crianças da casa - sim, tinha criança lá - ficaram em choque total
O mais revoltante? A quadrilha fugiu como se nada tivesse acontecido. Nem se importaram com as câmeras de segurança que certamente registraram tudo.
Baixada sangrando
Nova Iguaçu tá virando notícia pelos motivos errados de novo. Só esse mês já foram 14 homicídios dolosos - e olha que estamos no dia 11. Os moradores tão falando em "lei da selva", onde bandido dita as regras e a polícia parece sempre um passo atrás.
"A gente vive cercado de medo", desabafa uma vizinha que pediu pra não ser identificada. "Meus filhos não brincam mais na rua, meu marido volta do trabalho olhando pra trás a cada dois passos."
Enquanto isso, a Secretaria de Segurança soltou aquele comunicado padrão - "todos os esforços estão sendo feitos" -, mas ninguém na região parece acreditar muito nisso. O que resta é o velório de mais duas vítimas da guerra não declarada que assola a Baixada.
