A coisa tá feia, hein? Um ex-PM, que deveria proteger, agora é acusado de cometer o crime mais brutal. Na noite de domingo, em Teresina, a violência mostrou sua cara mais perversa.
Segundo as investigações — que avançaram rápido, diga-se — o policial militar da reserva, identificado como Francisco das Chagas Silva, teria executado a tiros um homem em situação de rua. Motivo? Vingança. Sim, vingança pura.
Aparentemente, tudo começou com um assalto. Dias antes, o acusado teria sido abordado e roubado por um grupo de pessoas — entre elas, a vítima, João Ferreira da Silva. Mas daí a pegar uma arma e decidir fazer justiça com as próprias mãos? É de estremecer qualquer um.
Como a polícia descobriu?
Pois é. A perícia não perdoa. As câmeras de segurança da região captaram tudo — o veículo do acusado, a movimentação suspeita, a hora certa. Não deu outra. A delegada Titina Medeiros, que comanda as investigações, não titubeou: “Temos provas contundentes”.
Francisco foi preso em flagrante. Já está no Centro de Triagem, à disposição da Justiça. A arma do crime, uma pistola .40, foi apreendida. Coisa de cinema? Não. Vida real no Piauí.
E a vítima?
João Ferreira, 52 anos, vivia nas ruas há tempos. Conhecido na região, era — nas palavras de quem passava por ele — “inofensivo”. Mas no mundo do crime, até a percepção mais simples pode ser distorcida pela raiva.
O corpo foi encontrado com múltiplos tiros. Na cena, além do veículo do suspeito, havia cápsulas deflagradas. Tudo indica que não houve luta. Foi execução, pura e simples.
E agora? O caso segue sob investigação. Outras pessoas podem estar envolvidas. A delegacia não descarta que o crime tenha sido premeditado — e que a vingança seja só a ponta do iceberg.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até onde vai a linha entre justiça e barbárie? Um PM, mesmo da reserva, carregando ódio suficiente para tirar uma vida... é de arrepiar.
