PM é assassinado com 13 tiros no Rio: a trajetória do sargento vítima de emboscada em Curicica
PM assassinado com 13 tiros em Curicica, Rio

Uma emboscada brutal tirou a vida do sargento da Polícia Militar Fábio da Silva Rocha, de 41 anos, na noite desta quinta-feira (17), em Curicica, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O policial militar foi executado com 13 tiros ao chegar em casa após o trabalho.

Os momentos finais de um PM dedicado

Por volta das 22h30, Fábio estacionava seu veículo em frente à residência quando foi surpreendido por criminosos que já o aguardavam. Testemunhas relataram que os assassinos efetuaram múltiplos disparos contra o policial, que não teve chance de reação.

A cena era de extremo horror - o sargento foi atingido por 13 projéteis em diferentes partes do corpo, segundo laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML).

Uma carreira dedicada à segurança pública

Fábio da Silva Rocha não era um policial qualquer. Com 18 anos de carreira na PMERJ, o sargento construiu uma trajetória marcada pelo compromisso com o serviço público. Atualmente lotado no 16º BPM (Batalhão de Polícia Militar), em Jacarepaguá, ele deixou esposa e filhos.

Colegas de trabalho descrevem Fábio como "profissional dedicado e exemplo de conduta". A motivação do crime ainda é investigada, mas as principais linhas de apuração incluem:

  • Retaliação por atividades policiais
  • Possível envolvimento com facções criminosas
  • Execução planejada

Operação para capturar os assassinos

Imediatamente após o crime, equipes da Polícia Militar iniciaram uma operação de busca pelos envolvidos. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações e trabalha para identificar e localizar os executores.

Nenhum suspeito foi preso até o momento, mas a polícia coleta imagens de câmeras de segurança da região que podem ter registrado a fuga dos criminosos.

Mais um caso na estatística trágica

Este assassinato reforça os números alarmantes de violência contra policiais no Rio de Janeiro. Apenas em 2025, esta é a terceira execução de PMs em circunstâncias similares, levantando alertas sobre a segurança dos agentes de segurança, mesmo fora de serviço.

O caso mobiliza não apenas a corporação, mas toda a comunidade de Curicica, que presencia com preocupação o avanço da violência na região.