
A Marcha da Maconha deste ano trouxe à tona discussões urgentes sobre temas que impactam diretamente as periferias brasileiras. Além da pauta principal, que é a descriminalização da maconha, o evento abordou a criminalização do funk e a violência policial nas comunidades mais vulneráveis.
Debates e reivindicações
Durante o encontro, ativistas destacaram como a repressão ao funk e às manifestações culturais das periferias reflete um racismo estrutural e uma criminalização da pobreza. "O funk é uma expressão artística e cultural, mas é tratado como caso de polícia", afirmou um dos organizadores.
Violência policial em foco
Outro ponto levantado foi a violência policial, que atinge principalmente jovens negros das periferias. Dados recentes mostram que a letalidade policial no Brasil continua alarmante, com grande parte das vítimas sendo moradores de áreas marginalizadas.
- Descriminalização da maconha como política de redução de danos
- Fim da repressão ao funk e outras expressões culturais
- Combate à violência policial e ao racismo estrutural
Impacto social
Os participantes defenderam que a descriminalização da maconha poderia reduzir a lotação do sistema prisional e diminuir o contato de jovens com o crime organizado. Além disso, destacaram a necessidade de políticas públicas que respeitem as manifestações culturais das periferias.
O evento terminou com um ato simbólico em memória das vítimas da violência policial e um chamado por justiça social.