
Ela enfrentou o que poucos teriam coragem. Uma mulher indígena, cuja identidade foi preservada, denunciou ter sido vítima de violência sexual por parte de policiais dentro de uma delegacia no Amazonas. Agora, o caso toma um rumo inesperado.
O Ministério Público do Estado (MP-AM) — sim, aquele que deveria zelar pela Justiça — está pedindo que ela cumpra medida cautelar com tornozeleira eletrônica. Sim, você leu certo. A vítima, não os acusados.
O caso que chocou o Amazonas
Os detalhes são de cortar o coração. Segundo relatos, os abusos ocorreram quando a indígena estava sob custódia policial. "Foi como se meu corpo não fosse mais meu", teria dito ela em depoimento que arrepiou até os mais experientes delegados.
Mas espere, tem mais. A defesa dela alega que:
- As marcas físicas comprovam a agressão
- Existem testemunhas que corroboram sua versão
- O laudo psicológico aponta trauma consistente com violência sexual
E agora, Justiça?
O MP justifica a medida dizendo que... prepare-se... "há risco de ela atrapalhar as investigações". Sério mesmo? Enquanto isso, os policiais acusados continuam em liberdade, sem qualquer restrição.
"É o mundo ao contrário", dispara uma ativista de direitos humanos que acompanha o caso. "Primeiro violam seu corpo, agora querem violar seu direito de ir e vir."
O juiz responsável tem até o final da semana para decidir. Enquanto isso, o Amazonas espera — alguns com esperança, muitos com ceticismo — para ver no que vai dar essa história que já deveria ter virado livro de ficção, mas infelizmente é realidade pura e dura.