Era pra ser mais um dia comum na periferia de Belo Horizonte, mas o que aconteceu naquela tarde deixou até os mais durões de cabelo em pé. Uma mulher — nome ainda não divulgado — virou alvo do próprio companheiro num ataque de fúria que beirou o inacreditável. Pedradas. Sim, você leu certo. O cara tacou pedras nela como se fosse uma caçada medieval.
Os vizinhos, que até então só trocavam aqueles "bom dia" meia-boca, viraram heróis sem capa. Ouviram os gritos desesperados e correram pra ajudar. Um deles, um senhor que deve ter passado dos 60, não pensou duas vezes antes de se meter no meio da confusão. "Nunca vi coisa assim", contou depois, ainda tremendo. "O maluco tava possuído, jogando pedra como se fosse atirar num poste."
Cena de terror no meio da rua
O vídeo que circula nas redes — e a gente avisa: é pesado — mostra a cena surreal. A mulher, claramente em pânico, tenta se proteger enquanto pedras voam de todos os lados. O agressor, que devia ter perdido totalmente a noção, nem se importou que tava tudo sendo filmado. Pra completar o clima de filme de terror, crianças brincando ali perto começaram a chorar assustadas.
O que mais revolta? Isso não foi num beco escuro de madrugada. Foi em plena luz do dia, com gente passando na rua como se nada estivesse acontecendo. Até quando, hein?
Depois da tempestade
A vítima foi levada pro hospital com ferimentos — nada grave, graças à rápida ação dos vizinhos. Mas e o psicológico? Isso ninguém mede. O sujeito, que devia estar se achando o valentão, fugiu antes da polícia chegar. Aposto que agora tá se escondendo igual rato.
O caso já tá sendo investigado, mas a gente sabe como essas coisas funcionam. Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quantas mulheres ainda vão sofrer caladas antes que a sociedade acorde de vez pra essa epidemia de violência doméstica?
Ah, e pra quem acha que "em briga de marido e mulher não se mete a colher", fica o recado: meto sim, e com gosto. Como esses vizinhos provaram, às vezes um simples ato de coragem pode fazer toda diferença entre a vida e a morte.
