Vereadora do Amazonas defende violência contra mulheres em sessão e causa revolta
Vereadora defende violência contra mulheres

O plenário da Câmara Municipal de Manaus virou palco de um espetáculo de horror nesta terça-feira. Aconteceu algo que deixou até os mais experientes políticos de cabelo em pé. Elizabeth Maciel, aquela vereadora do PL que você talvez nem conhecia, solou uma das declarações mais absurdas que já ouvi em anos cobrindo política.

Ela simplesmente defendeu, com todas as letras, que mulheres deveriam ser "corrigidas com violência". Não, você não leu errado. A parlamentar usou exatamente essas palavras durante uma discussão sobre projetos sociais.

O momento exato do absurdo

A sessão corria tranquila — ou pelo menos era o que parecia — quando o assunto migrou para a proteção de mulheres vítimas de agressão. Foi aí que Elizabeth Maciel resolveu dar sua contribuição, digamos, peculiar.

"Às vezes a mulher precisa é de um corretivo mesmo, precisa de violência para aprender", soltou ela, sem qualquer constrangimento. O silêncio que se seguiu foi tão pesado que dava para ouvir os grilos cantando.

Vários colegas tentaram argumentar, mas ela continuou firme na sua posição surreal. Chegou a sugerir que a violência doméstica seria uma forma de "educação" necessária. Meu Deus do céu, em pleno 2025!

A reação em cadeia

O estrago estava feito. Vereadores de oposição imediatamente pediram a palavra para repudiar as declarações. Um deles, George Lins — que sempre foi bastante ativo nas causas femininas — não conteve a indignação.

"Isso é inaceitável! Como uma mulher, eleita para representar outras mulheres, pode defender barbaridades dessas?", questionou ele, visivelmente alterado.

Nas redes sociais, o buraco foi mais embaixo. Em questão de minutos, o nome da vereadora viralizou — e não foi pelos melhores motivos, claro. O que não faltou foi gente pedindo seu impeachment, processo ético, o escambau.

Quem é essa polêmica vereadora?

Elizabeth Maciel não é exatamente novata na política amazonense. Eleita pelo PL, ela integra a base de apoio do prefeito David Almeida e sempre foi conhecida por posições conservadoras. Mas isso aqui ultrapassou todos os limites do bom senso.

Curiosamente — ou tragicamente — ela é membro da Comissão de Direitos Humanos da casa. Sim, você leu certo: a pessoa que defende violência contra mulheres ajuda a decidir sobre direitos humanos.

E agora, José?

A situação jurídica da vereadora é complicada, para dizer o mínimo. Especialistas consultados — anonimamente, com medo de represálias — afirmam que as declarações podem configurar apologia ao crime.

O Conselho de Ética da Câmara já deve estar se reunindo para analisar o caso. E não vai ser surpresa se o Ministério Público resolver entrar no páreo.

Enquanto isso, movimentos feministas já organizam protestos em frente à Câmara. A hashtag #ForaElizabethMaciel dominou o Twitter brasileiro por horas.

O que me deixa pasmo, sinceramente, é pensar que ainda existem pessoas com mentalidade da idade da pedra ocupando cargos públicos. Em um país que registra uma agressão contra mulher a cada quatro minutos, declarações como essas são mais do que irresponsáveis — são criminosas.