Um caso de tentativa de feminicídio chocou Santa Cruz do Sul na noite deste sábado (26) e terminou com o agressor morto pela Brigada Militar. A ação policial foi necessária para impedir que o homem concretizasse seus planos violentos contra a ex-companheira.
O desenrolar da tragédia
De acordo com as investigações iniciais, o homem de 41 anos invadiu a residência da vítima por volta das 22h30, armado e determinado a cometer o crime. Testemunhas relataram que ele forçou a entrada na casa localizada no Bairro Universitário, onde a ex-companheira de 40 anos estava com familiares.
A situação rapidamente se tornou crítica quando o agressor ameaçou a vida da mulher com uma arma. Familiares, em desespero, acionaram imediatamente a Brigada Militar, que chegou ao local em poucos minutos.
Intervenção policial
Os policiais militares encontraram uma cena de alta tensão ao chegarem ao local. O homem, completamente alterado, mantinha a vítima como refém e ignorava todos os apelos para se render.
"Diante da iminência do feminicídio e da recusa do agressor em depor a arma, os policiais foram obrigados a usar a força letal para proteger a vida da vítima", explicou um porta-voz da Brigada Militar.
Consequências do confronto
O agressor foi atingido pelos disparos da BM e morreu no local, enquanto a vítima de 40 anos sobreviveu ao ataque e foi encaminhada para o Hospital Santa Cruz. Segundo informações médicas, ela apresenta ferimentos, mas seu estado de saúde é estável.
O caso agora está sob investigação da Delegacia de Proteção à Mulher de Santa Cruz do Sul, que apura todos os detalhes do ocorrido. A Polícia Civil já iniciou os procedimentos padrão para casos de morte decorrente de intervenção policial.
Alerta sobre violência doméstica
Este triste episódio serve como mais um alerta para a gravidade da violência doméstica no Brasil. Especialistas reforçam a importância de denunciar casos de agressão e ameaças às autoridades competentes antes que tragédias como esta se concretizem.
Para mulheres em situação de violência, o disque 180 segue como principal canal de denúncia e acolhimento em todo o território nacional.
