Tenente da PM é Preso no Acre Após Suspeita de Feminicídio: Mulher Morta a Tiros
Tenente da PM preso por feminicídio no Acre

O Acre acordou sob o impacto de uma notícia que deixa qualquer um de cabelo em pé. Um tenente da Polícia Militar, justamente quem deveria proteger, agora está atrás das grades acusado de um crime hediondo. A vítima? A própria esposa.

Segundo as primeiras informações que circularam entre os delegados — e olha, essa história ainda vai dar muito o que falar — tudo aconteceu na noite de domingo, lá em Rio Branco. O clima já devia estar pesado, desses que a gente sente no ar. Uma discussão que começou boba, daquelas de casal mesmo, foi esquentando até virar uma tragédia anunciada.

Três tiros. É difícil até digitar isso. Três disparos contra uma mulher que, imagino, confiava no homem com quem dividia a vida. A polícia chegou ao local e encontrou a cena que nenhum profissional quer ver: ela já sem vida, e ele, o militar, ainda no local.

O Que Realmente Aconteceu Naquela Noite?

Os detalhes são escassos — sempre são no início — mas o que se sabe é que a discussão teria começado por ciúmes. Coisa de momento de fúria, daqueles que depois não tem volta. O tenente, cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente, teria sacado a arma e efetuado os disparos contra a companheira.

E aqui vem um ponto que me deixa pensativo: a arma usada era de serviço? Era particular? Essas são questões que a investigação precisa esclarecer, e rápido.

O que mais me impressiona nesses casos — e infelizmente temos visto muitos — é o paradoxo de um agente da lei, treinado para proteger vidas, ser acusado de tirar uma. Isso cria uma quebra de confiança que afeta toda a instituição.

E Agora, José?

O tenente foi preso em flagrante e já está à disposição da Justiça. O caso está sendo tratado como feminicídio, crime que tem pena mais severa justamente por envolver violência de gênero. A defensoria pública já deve ter sido acionada, mas confesso que tenho minhas dúvidas sobre qual argumento poderia justificar tamanha brutalidade.

A Polícia Militar, através de sua assessoria, informou que o militar será processado administrativamente — o que é óbvio — e que a corporação não compactua com esse tipo de conduta. Mas sabe como é, o estrago já está feito.

E a família? Os filhos, se houver? São essas as vítimas invisíveis que carregarão esse trauma para sempre.

Enquanto isso, nas ruas de Rio Branco, o caso é o assunto do momento. Vizinhos, amigos, colegas de trabalho — todos tentando entender como algo assim pôde acontecer. A verdade é que violência doméstica não escolhe vítimas por profissão ou classe social. Ela chega silenciosa e explode quando menos se espera.

O que me preocupa — e muito — é que se um militar, com todo o treinamento e suposto controle emocional que a carreira exige, comete um crime desses, imagine o cidadão comum? Isso só reforça a necessidade urgente de campanhas de conscientização e, principalmente, de canais de ajuda para relacionamentos abusivos.

A investigação continua, é claro. Perícias, ouvidas de testemunhas, análise do local do crime — todo o protocolo. Mas uma coisa é certa: três tiros silenciaram uma vida, mancharam uma farda e deixaram uma comunidade inteira se questionando sobre os limites da raiva humana.