
Eis que a farda, supostamente símbolo de proteção, torna-se instrumento de terror. Um tenente-coronel da Polícia Militar de Mato Grosso — patente alta, respeito institucional — foi algemado nesta terça-feira (9) sob a pesadíssima acusação de estuprar três mulheres. Uma delas, pasmem, era sua própria estagiária.
Não me surpreende mais nada nesse país, mas confesso que esse caso me deixou com um nó no estômago. O que se passa na cabeça de um homem que jura proteger a população para depois allegedly aterrorizá-la?
Os crimes que chocaram Cuiabá
Segundo as investigações — que são um verdadeiro filme de terror — os abusos teriam acontecido entre 2023 e este ano. A estagiária, coitada, teria sido vítima dentro do próprio ambiente de trabalho. Imagine a cara de pau?
As outras duas mulheres… bem, a polícia ainda está reunindo as peças desse quebra-cabeça macabro. Sabe-se que uma delas registrou boletim de ocorrência só agora, em agosto, mas o crime seria mais antigo. A coragem de falar só veio depois, com medo e trauma.
A prisão que era questão de tempo
O mandado de prisão preventiva saiu da 2ª Vara de Violência Doméstica de Cuiabá. Não foi algo precipitado — a Justiça analisou as provas e os relatos e entendeu que o risco era real. Tipo, óbvio, né?
Ele foi detido de manhã cedinho e já está atrás das grades no sistema prisional de… ah, aí é que está. A Secretaria de Segurança não divulgou onde ele ficará. Será que vão colocar ele longe dos presos comuns? Alguém duvida?
A defesa, como era de se esperar, já entrou com um pedido de liberdade. Diz que ele é primário, tem endereço fixo e… bla bla bla. O mesmo discurso de sempre.
O silêncio constrangedor da corporação
A PM emitiu uma nota meia-boca dizendo que «apura os fatos» e que «o policial militar será submetido ao devido processo legal». Traduzindo: estamos com uma baita dor de cabeça e esperando que o caso caia no esquecimento.
Mas não vai cair não. A sociedade está de olho. E casos assim mancham a imagem de milhares de PMs honestos que arriscam a vida todos os dias — e agora ainda precisam carregar o fardo dessa vergonha.
Enquanto isso, as vítimas tentam reconstruir a vida. Três mulheres. Três histórias interrompidas por quem deveria ser garantia de segurança, não de pesadelo.
O caso continua sob segredo de Justiça, mas algo é certo: a população está exigindo respostas. E a gente vai ficar de olho.