
O que leva alguém a cometer uma barbaridade dessas? Essa é a pergunta que não quer calar em Porto Alegre, onde a polícia prendeu nesta quinta-feira (4) um homem de 33 anos — cuja identidade a gente evita divulgar, pra não dar Ibope pra monstro — por um crime que chocou até os investigadores mais experientes.
O sujeito é o principal suspeito de assassinar a própria namorada, uma mulher de 24 anos, e depois… sim, esquartejar o corpo dela. O que é de doer a alma. A vítima, que também não terá o nome divulgado por respeito à família, estava desaparecida desde segunda-feira (2).
E aqui é que a coisa fica ainda mais sinistra — se é que isso é possível. Esse não é o primeiro homicídio na ficha do cara. Em 2014, ele foi preso por matar a própria mãe. Repito: a mãe. E pelo que se apurou, o modus operandi foi assustadoramente similar. Na época, ele também concentrou o corpo da vítima. Conseguem acreditar?
Parece roteiro de filme de terror, mas é a pura realidade. Dessa vez, a polícia suspeita que o crime aconteceu dentro da casa do casal, no bairro Humaitá, na capital gaúcha. A investigação começou após um amigo da vítima — um verdadeiro herói anônimo — estranhar seu sumiço e fazer um baita alvoroço, conseguindo um mandado de busca pra ontem.
E olha o que os agentes encontraram:
- Várias manchas de sangue pela residência, que obviamente não eram de nenhum corte de dedo na faca.
- Instrumentos que, digamos, não são exatamente de um açougueiro profissional.
- Partes do corpo da jovem, escondidas em pontos diferentes do imóvel. Um cenário dantesco.
O delegado titular do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fábio Esteves, não conseguiu disfarçar a repulsa. Em coletiva, ele deixou claro que o suspeito agiu com uma frieza que é difícil até de processar. "A gente lida com coisas pesadas todo dia, mas alguns casos te marcam de um jeito diferente", confessou.
O mais estarrecedor? O cara cumpriu apenas nove anos dos vinte e cinco inicialmente previstos pelo primeiro crime. Solto, voltou a fazer das suas. Isso levanta aquela pulga atrás da orelha de sempre: o sistema judicial está conseguindo proteger a sociedade de reincidentes violentos? A pergunta fica no ar, ecoando.
O suspeito agora está atrás das grades e, desta vez, a promotoria já avisou que vai pedir a prisão preventiva. A família da jovem vítima recebeu apoio do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e da… polícia, tentando encontrar algum conforto num momento de dor impossível de dimensionar.
Um caso que serve de alerta sombrio — e de lembrete de que algumas histórias reais superam qualquer ficção macabra.