Tragédia no Norte do Piauí: Sobrinho é preso suspeito de esfaquear tio até a morte em briga familiar
Sobrinho mata tio a facadas em briga familiar no Piauí

O que começou como mais um dia comum no sertão piauense terminou em sangue e luto. Na pacata Cocal, a violência explodiu dentro de casa, num daqueles casos que faz a gente se perguntar: até onde vai a discórdia entre parentes?

Na tarde de terça-feira, 9 de setembro, uma discussão aparentemente rotineira degenerou numa cena de horror. Testemunhas contam que a voz grossa e os gestos bruscos já anunciavam tempestade—mas ninguém imaginava o desfecho trágico.

Francisco das Chagas, 54 anos, e seu sobrinho, José Ribamar, de 32, travaram uma discussão acalorada. O motivo? Coisas de família, dizem os vizinhos, aquelas rixas antigas que todo mundo sabe que existem, mas ninguém comenta.

A Faca e o Descontrole

E então, algo estalou. Num acesso de fúria que surpreendeu até quem conhecia o temperamento quente dos dois, José Ribamar pegou uma faca. A arma branca—objeto banal em qualquer cozinha—transformou-se num instrumento de morte.

Golpe único, certeiro, fatal. Francisco não resistiu. A ajuda veio rápido, mas já era tarde demais. O corpo foi levado às pressas para o hospital, mas os médicos só puderam constatar o óbito.

A Prisão Imediata

A Polícia Militar não perdeu tempo. Minutos depois do ocorrido, José Ribamar foi localizado e preso em flagrante. Não tentou fugir, não negou. Assumiu o crime com uma calmamente assustadora, segundo os PMs.

Ele agora está atrás das grades no Presídio de Cocal, à espera de sua sentença. A justiça piauense já iniciou o processo—e a pergunta que fica é: vale a pena destruir uma vida (a do outro e a sua própria) por uma discussão?

O caso corre sob sigilo, mas a cidade pequena já sabe de todos os detalhes. O clima é de choque e comoção. "A gente nunca espera que coisa assim aconteça aqui", comenta um morador, que preferiu não se identificar. "Todo mundo se conhece, são famílias antigas."

Mais um daqueles crimes passionais que mancham o interior do Brasil—e que, infelizmente, parecem cada vez menos incomuns.