
O que parecia mais um assalto comum na região de Ribeirão Preto ganhou contornos de filme policial — daqueles que a gente vê e pensa: 'não é possível'. Aconteceu na noite de domingo, 7 de setembro, e até agora a polícia não descarta uma hipótese que deixa todo mundo de cabelo em pé: a de que alguém próximo à família das vítimas pode ter passado informações privilegiadas para os criminosos.
Imagina só a cena. Dois caras chegam de surpresa, armados até os dentes, e não querem dinheiro, não querem celular — querem especificamente joias. E não qualquer joia: sabiam exatamente onde estavam as peças de valor. Coincidência? O delegado Marcelo Almeida, que está à frente do caso, não acredita nem um pouco nessa história.
As peças sumiram, é claro. E não eram poucas. Estamos falando de um colar de ouro, brincos — coisa fina, que chama atenção. Os bandidos agiram com uma precisão assustadora, como se tivessem um mapa do tesouro na mão. Não perderam tempo revirando gavetas ou procurando onde não era. Foram direto ao ponto.
Parentes e conhecidos no centro das suspeitas
A polícia já começou a puxar o fio dessa meada — e o que está aparecendo não é nada bonito. Parentes e pessoas próximas à família agora estão sendo investigadas. Será que alguém de confiança traiu? Alguém que sabia da rotina da casa, dos esconderijos, do que valia a pena levar?
Não é a primeira vez que algo assim acontece, né? A gente sempre ouve falar de casos em que o crime vem de dentro — de onde a gente menos espera. E é justamente aí que mora o perigo.
O delegado Almeida confirmou que as investigações estão correndo em sigilo, mas adiantou que depoimentos já estão sendo colhidos. Ele não deu nomes, é claro — a coisa ainda está quente —, mas deixou claro: quem deu informação vai responder junto.
Não foi um crime qualquer
O que mais chama atenção aqui — além, é claro, da possível participação de alguém de dentro — é a seletividade do roubo. Os caras não levaram televisão, não levaram som, não pegaram o notebook que estava na sala. Só as joias. Só o que valia muito e pesava pouco.
Isso, pra polícia, é um indicativo forte de que os criminosos tinham informação interna. Alguém avisou. Alguém contou. Alguém deu o papo.
Enquanto as investigações seguem, a família tenta retomar a normalidade — se é que isso ainda é possível depois de uma invasão dessas. Medo, desconfiança, aquele clima pesado de quem não sabe mais em quem confiar. Uma situação horrível, pra não dizer outra coisa.
E você, o que acha? Conhece algum caso parecido? Como reagiria se descobrisse que alguém próximo tramou contra você? Difícil, né? O pior nem é o prejuízo material — é a quebra de confiança.
Vamos acompanhar. Assim que surgirem novidades, a gente traz aqui. Até lá, fica o alerta: às vezes, o perigo mora mesmo é ao lado.