Tragédia em Curitiba: Homem é Preso Suspeito de Assassinar a Própria Companheira a Facadas
Preso suspeito de matar companheira a facadas em Curitiba

A tarde desta quarta-feira (17) em Curitiba não terminou como qualquer outra. Um silêncio pesado, quebrado apenas por sirenes, desceu sobre o Jardim Botânico. No centro dele, uma cena de horror que ninguém gostaria de testemunhar.

Tudo começou com um chamado de desespero. Por volta das 15h, os policiais militares foram acionados para uma residência na Rua Engenheiro Álvaro Borges. A informação era vaga, mas urgente: uma possível agressão. Ninguém poderia imaginar a dimensão da tragédia que encontrariam.

E então, ao chegarem… a realidade. Lá estava ela. Uma mulher, ainda sem identidade divulgada, vitimada por golpes de faca. Múltiplos. Violentos. A vida escapando por feridas abertas, num ato de extrema crueldade. Os socorristas do SAMU correram, tentaram o impossível, mas era tarde demais. Ela não resistiu.

E o suspeito? Quem seria capaz de uma atrocidade dessas? Eis que a situação revela seu rosto mais sombrio. Testemunhas apontaram para o próprio companheiro da vítima. Sim, alguém que deveria oferecer proteção e afeto. O tal homem, cujo nome também não foi liberado, foi localizado e detido no local mesmo – parece que nem tentou fugir da monstruosidade que cometeu.

Agora, o caso está nas mãos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles que vão desvendar os fios dessa trama doentia. O que leva uma pessoa a tirar a vida de quem supostamente ama? Briga? Ciúmes? Um acesso de fúria incontrolável? São perguntas que ecoam sem resposta, pelo menos por enquanto.

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde peritos vão buscar as provas técnicas que o caso exige. Enquanto isso, o suspeito aguarda em custódia, prestes a responder por feminicídio. Um crime hediondo, que a sociedade não tolera mais.

É mais um daqueles casos que fazem a gente tremer. Um lembrete cruel de como a violência doméstica é uma chaga real, um perigo que mora, muitas vezes, dentro de casa. A vizinhança ficou em choque, é claro. Como não ficaria? Um lugar tranquilo, transformado num palco de horror.