
Era uma daquelas histórias que parecem saídas de um roteiro de filme de terror — só que, infelizmente, era real. Na Bahia, um homem de 38 anos foi algemado nesta terça-feira (6) sob a acusação de crimes que deixariam qualquer um de cabelo em pé: estupro contra duas enteadas e o sequestro de uma delas, que estava grávida.
Detalhes macabros emergiram. Segundo as investigações, os abusos teriam começado em 2020, quando as vítimas ainda eram menores. O sujeito — que devia proteção, mas preferiu o papel de algoz — usava sua posição na família para cometer as barbaridades.
O desenrolar do caso
Quando a mais velha das irmãs engravidou, a situação escalou para o inacreditável. O acusado, em vez de assumir a paternidade (ou pelo menos ficar quieto), decidiu raptar a jovem. Sim, você leu certo: sequestrou a própria enteada grávida, como se fosse dono da vida dela.
Eis como a polícia desvendou o caso:
- Denúncias anônimas acenderam o alerta das autoridades
- As vítimas, finalmente, encontraram coragem para falar
- Exames periciais corroboraram as acusações
Não foi rápido. Não foi fácil. Mas, quatro anos depois, a justiça — lenta como um jabuti, mas às vezes certeira — parece estar chegando ao seu veredito.
Repercussão e revolta
Na cidade, o caso virou assunto de boteco. "Como alguém faz isso com a própria família?", perguntava uma vizinha, enquanto batia a mão na mesa do bar. Outros lembravam que crimes assim não são raros — só pouco divulgados.
O delegado responsável pelo caso, em entrevista, não escondeu a repulsa: "São situações que testam nossa fé na humanidade". E completou, com um suspiro pesado: "Mas também renovam nossa determinação em lutar por justiça".
Agora, o acusado responde por estupro de vulnerável e sequestro qualificado. Se condenado, pode passar décadas atrás das grades — onde, ironicamente, estará protegido da sociedade que tanto ameaçou.