Padrasto é preso no AM por estuprar e agredir três enteadas menores de idade
Padrasto preso por estuprar 3 enteadas no AM

Um pesadelo que durou anos finalmente chegou ao fim para três irmãs no interior do Amazonas. O que deveria ser um lar seguro transformou-se numa prisão de horrores, com o próprio padrasto como algoz.

Eu nem consigo imaginar o terror que essas meninas viveram. O sujeito, de 38 anos, não satisfeito com a confiança depositada nele, transformou-se no pior tipo de predador: aquele que deveria proteger.

Anos de silêncio e sofrimento

As agressões começaram em 2021 — sim, você leu direito, quatro anos atrás — quando a mais nova das vítimas tinha apenas 10 anos. Dez anos! A inocência da infância roubada pela brutalidade de quem jurou cuidar.

As três irmãs, hoje com idades entre 14 e 17 anos, suportaram caladas o inferno particular. O medo, esse carcereiro silencioso, mantinha-as prisioneiras do próprio pesadelo.

A denúncia que mudou tudo

Até que uma delas, não aguentando mais, resolveu falar. Que coragem, não? Denunciar o próprio agressor dentro de casa exige uma força que poucos possuem.

A Polícia Civil agiu rápido, graças a Deus. Na última sexta-feira, foram até a casa da família em Caapiranga — município a 135 km de Manaus — e prenderam o monstro em flagrante.

O delegado Sérgio Figueiredo, responsável pelo caso, não escondeu a revolta: "São situações que chocam qualquer um de nós". E como chocam!

As consequências e o recomeço

Enquanto o acusado vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável e lesão corporal — e olha, tomara que a justiça seja severa — as meninas foram levadas para um local seguro.

Agora estão sob os cuidados da Vara Especializada em Crimes contra Crianças e Adolescentes. Uma longa jornada de recuperação pela frente, mas pelo menos livres do pesadelo diário.

O caso me fez pensar: quantas outras crianças sofrem em silêncio por aí? Quantos monstros se escondem atrás de portas fechadas, vestindo a máscara de protetores?

Que a coragem dessas três irmãs inspire outras vítimas a quebrarem o silêncio. E que a justiça — lenta, mas espero que certa — faça seu trabalho.