Irmã Contrata Pistoleiros para Matar Própria Irmã por Ciúmes no Amazonas
Irmã contrata pistoleiros para matar irmã no AM

O que era para ser um laço de sangue, uma conexão inquebrável entre irmãs, se transformou num pesadelo de proporções dramáticas no coração do Amazonas. A Polícia Civil está investigando um caso que mais parece roteiro de filme, mas é realidade crua: uma mulher, movida por ciúmes doentios, teria contratado pistoleiros para eliminar a própria irmã.

Sim, você leu certo. A suspeita? Um suposto caso extraconjugal com o marido. A motivação? Ciúmes que corroeram qualquer resquício de humanidade.

O Desenrolar de um Drama Anunciado

A trama veio à tona na última sexta-feira, dia 26, mas os preparativos para o crime fatal começaram muito antes. A polícia acredita que a mulher — cujo nome ainda não foi divulgado — procurou os assassinos de aluguel dias antes do atentado. O pagamento? A quantia específica de R$ 5 mil para encerrar uma vida. Parece pouco para tamanha crueldade, não?

A vítima, de 32 anos, estava em sua residência em Manacapuru quando os pistoleiros chegaram. O que se seguiu foi uma cena de terror: múltiplos tiros, gritos, e o som sinistro da violência que invade o cotidiano. Milagrosamente, contra todas as probabilidades, ela sobreviveu. Mas as marcas — físicas e emocionais — ficarão para sempre.

Investigação: Peça por Peça do Quebra-Cabeça Macabro

Os investigadores do 2º Departamento de Polícia (DIP) não mediram esforços. As primeiras pistas apontavam para um crime passion comum, mas as evidências contavam outra história. Muito mais sombria. As escutas telefônicas revelaram conversas que gelariam o sangue de qualquer um.

  • R$ 5 mil pelo serviço — o valor combinado para o assassinato
  • Encontro marcado — a irmã suspeita teria se encontrado com os pistoleiros antes do crime
  • Pagamento combinado — parte do valor já teria sido pago antecipadamente

"É um daqueles casos que te faz questionar a natureza humana", comentou um investigador que preferiu não se identificar. "Quando o laço familiar se rompe dessa forma, resta pouca esperança."

As Irmãs: Do Sangue Compartilhado ao Ódio Mortal

O que leva alguém a considerar a morte da própria irmã? A polícia trabalha com a teoria de que a suspeita alimentava há meses a crença de que a irmã mantinha um relacionamento com seu marido. Um ciúme que foi fermentando, crescendo, até se transformar em obsessão doentia.

E o marido? Até onde se sabe, ele nega qualquer envolvimento com a cunhada. Mas a desconfiança — real ou imaginária — já havia plantado suas raízes venenosas no coração da mulher.

Às vezes o perigo mora ao lado. Literalmente.

O Estado das Vítimas e Próximos Passos

A vítima segue se recuperando, mas o trauma psicológico é profundo. Imagine acordar sabendo que quem quis seu fim era a própria pessoa que dividiu com você a infância, as brincadeiras, os segredos.

Enquanto isso, a polícia corre contra o tempo. Dois suspeitos de serem os executores do crime já foram localizados e levados para depor. A irmã acusada de ser a mandante ainda respira o ar da liberdade, mas os investigadores garantem que a prisão é questão de tempo.

O caso segue sob investigação do Delegado William Abreu, que coordena as diligências no 2º DIP. A expectativa é que nos próximos dias novos desdobramentos — talvez ainda mais chocantes — venham à tona.

Enquanto isso, em Manacapuru, uma família destruída tenta entender como o amor fraternal pode se transformar em ódio mortal. E a pergunta que não quer calar: até onde pode ir a cegueira do ciúme?