
O Norte de Santa Catarina ainda não se recuperou do choque. Campo Alegre, normalmente tranquila, virou palco de uma cena digna de pesadelo. Um senhor de 75 anos — idade em que se espera sabedoria — transformou-se em algoz da própria família.
Numa tarde aparentemente comum, o inacreditável aconteceu. A vítima? Uma criança de apenas 8 anos e a esposa do agressor. O método? Tão primitivo quanto cruel: fogo. Sim, fogo. O tipo de violência que deixa marcas físicas e psicológicas indeléveis.
A sequência do horror
Testemunhas contam que tudo começou com uma discussão banal. Mas, sabe como é? Quando a raiva toma conta, a razão vai pro espaço. O idoso, em vez de respirar fundo, pegou um recipiente com combustível. Nem terminou a frase e já estava ateando chamas nas duas vítimas.
A cena:
- Gritos que ecoaram por toda a vizinhança
- Cheiro de carne queimada no ar
- Correria desesperada por ajuda
Parece roteiro de filme de terror, mas foi realidade pura e dura.
As consequências
A criança, coitada, teve que ser transferida às pressas para o hospital. Queimaduras graves — dessas que fazem até médico experiente tremer. A esposa, em estado menos crítico, mas igualmente traumatizada. E o autor? Preso na hora, é claro. A polícia nem precisou fazer muito esforço — o homem parecia mais confuso que arrependido.
"Nunca vi nada parecido em 20 anos de profissão", confessou um dos PMs que atendeu a ocorrência. E olha que esses caras já viram de tudo.
O que leva alguém a isso?
Psicólogos ouvidos pelo R7 dão pistas:
- Problemas mentais não diagnosticados
- Raiva acumulada por anos
- Perda total do controle emocional
Mas convenhamos: explicação não justifica. Algumas linhas simples não devem ser cruzadas — e essa é uma delas.
Enquanto a Justiça decide o destino do idoso (que, aliás, está sob custódia médica), a comunidade se pergunta: como ninguém viu os sinais antes? Será que dava pra evitar essa tragédia? Perguntas que, infelizmente, chegaram tarde demais.