Homem é detido após agressão e tentativa de incendiar casa da ex em Águas Lindas — Veja os detalhes
Homem preso por agredir ex e tentar incendiar casa em Águas Lindas

Numa cena que parece saída de um filme de suspense — mas, infelizmente, era bem real —, um homem foi detido pela polícia após uma sequência de atos violentos que deixaram a cidade de Águas Lindas de Goiás em alerta. Tudo começou com uma discussão que escalou para o inaceitável: agressões físicas e, depois, uma tentativa de incendiar a casa onde a vítima, sua ex-companheira, morava.

Segundo relatos, o clima já estava pesado há dias. O que era para ser um término comum virou um pesadelo quando ele, inconformado, decidiu "resolver as coisas" na base da força. E não foi pouco: além dos golpes, pegou um recipiente com combustível e ameaçou transformar tudo em chamas. Sorte que a polícia chegou a tempo — mais alguns minutos, e quem sabe no que ia dar?

O que aconteceu exatamente?

Detalhes são cruciais aqui. Por volta das 21h, vizinhos ouviram gritos e, em vez de virar a cara (como muitos fazem), ligaram para a PM. Quando os agentes apareceram, encontraram a vítima com marcas visíveis da agressão e o suspeito ainda no local, segurando um galão de gasolina. Ele não resistiu à prisão, mas deixou claro que não estava nem um pouco arrependido. "Ela vai aprender", teria dito, segundo um dos policiais.

O pior? Isso não é um caso isolado. Só neste ano, Águas Lindas já registrou pelo menos 15 ocorrências similares — e olha que estamos só em julho. A delegada responsável pelo caso foi direta: "Enquanto alguns homens acharem que mulher é propriedade, vamos continuar tendo que correr atrás do prejuízo".

E agora?

O cara tá atrás das grades, é claro. Responderá por lesão corporal e tentativa de incêndio qualificado — crimes que podem render até 8 anos de cadeia. Mas a grande pergunta é: será que a pena vai servir de exemplo? Ou daqui a pouco ele tá solto, repetindo a história?

Enquanto isso, a ex-companheira recebeu medida protetiva. Mas convenhamos: papel não segura braço. O que ela — e tantas outras — precisam é de uma mudança real. E isso, infelizmente, não se decreta.