Numa cena que parece saída de um pesadelo, um homem foi algemado nesta segunda-feira (29) após cometer atos de extrema violência contra sua ex-companheira em Manaus. A vítima, que preferiu não ter o nome divulgado, sofreu agressões físicas e abuso sexual — um daqueles casos que fazem você questionar: até quando?
Segundo relatos colhidos pela polícia, o agressor invadiu a residência da mulher por volta das 3h da madrugada. "Ele arrombou a porta como se fosse dono do lugar", contou uma vizinha que pediu anonimato. O que se seguiu foi uma sequência de horrores: ameaças, socos, e o pior — a violação do corpo e da dignidade daquela mulher.
A reação que surpreendeu
Diferente do que costuma acontecer nesses casos, a vítima conseguiu reagir. Com uma coragem que poucos teriam, ela aproveitou um momento de distração do agressor para pedir ajuda. "Gritou de um jeito que acordou meio quarteirão", relatou outro morador da área.
A polícia chegou rápido — coisa rara, convenhamos. Encontraram o suspeito ainda no local, tentando fugir pela janela dos fundos. "Parecia um rato encurralado", descreveu um dos PMs que participou da abordagem.
O que diz a lei
O indivíduo, cujo nome não foi divulgado (porque criminoso não merece holofote), foi enquadrado em três artigos do Código Penal:
- Lesão corporal
- Violação sexual mediante violência
- Invasão de domicílio
Se condenado, pode pegar até 15 anos de cana. Mas sabemos como a justiça brasileira funciona — ou não funciona — nesses casos, não é mesmo?
A vítima foi levada para o Instituto Médico Legal e depois encaminhada para a Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher. Lá, recebeu todo o atendimento necessário, desde assistência psicológica até orientação jurídica. "Ela está abalada, mas incrivelmente forte", comentou uma das delegadas envolvidas no caso.
O outro lado da moeda
Enquanto isso, nas redes sociais, o caso já viralizou. Alguns — pasmem — ainda tentam justificar o injustificável. "Ah, mas ela deve ter provocado", comentou um anônimo em fórum da internet. Como se existisse alguma provocação que justifique tamanha barbaridade.
Por outro lado, a maioria esmagadora dos comentários foi de apoio à vítima. Muitas mulheres compartilharam histórias parecidas, mostrando como esse tipo de violência é mais comum do que se imagina. Triste, não?
O caso serve de alerta: violência doméstica não é "briga de casal". É crime. E precisa ser tratado como tal — antes que mais vidas sejam destruídas.
