Tragédia em Campina Verde: Mulher atira acidentalmente no marido e causa morte instantânea
Homem morre com tiro acidental da esposa em Campina Verde

Numa tarde que prometia ser como qualquer outra em Campina Verde, no Triângulo Mineiro, a rotina de um casal virou de cabeça para baixo. Um tiro, um grito, e a vida de um homem se esvaiu em questão de segundos. Aconteceu dentro de casa, entre quatro paredes que já viram amor e agora testemunhavam o caos.

A polícia chegou rápido, mas tarde demais. O corpo dele ainda estava quente quando os agentes entraram na sala. Ela, em choque, não sabia explicar direito como a arma — que supostamente estava guardada — parou nas mãos dela e, pior, como o dedo encontrou o gatilho.

O que se sabe até agora

Segundo os vizinhos, o casal não tinha histórico de brigas. "Eles eram tranquilos, do tipo que dava bom dia todo dia", contou uma senhora que preferiu não se identificar. Mas a polícia não descarta nada. Afinal, quantas histórias de violência doméstica começam assim, com um "nunca imaginei que aconteceria com eles"?

O delegado responsável pelo caso, que também não quis se expor, disse que há duas linhas de investigação:

  • Acidente real, com a arma disparando sem querer durante manuseio
  • Homicídio disfarçado de descuido — um clássico triste nos registros policiais

A perícia vai dizer. Balística não mente, mas às vezes demora. Enquanto isso, a cidade pequena fala. E como fala! Nos botecos, nas portas das casas, no grupo de WhatsApp da paróquia. Campina Verde não via um caso assim desde... bem, ninguém lembrava quando.

O lado humano da tragédia

Ela está sob custódia, mas não presa. Ainda. O promotor vai decidir se cabe prisão preventiva ou se ela responde em liberdade. Difícil imaginar o peso na consciência — acidental ou não. Imagina acordar sabendo que sua mão tirou a vida de quem você jurou amar? Cruel demais.

Os filhos do casal, adultos e morando em outras cidades, chegaram de surpresa. Ninguém os viu chorar, mas dá pra ouvir o silêncio deles de longe. Família desfeita num piscar de olhos, história interrompida por um segundo de distração — ou algo pior.

Enquanto a justiça não fala, a cidade segura a respiração. E a gente fica pensando: quantas armas estão por aí, em gavetas e cabeceiras, só esperando o momento errado?