
Era um dia comum de sol forte no Tocantins — daqueles que convidam a um bom bronze à beira da piscina — quando a cena inusitada (pra não dizer absurda) aconteceu. Um homem, que devia achar que estava invisível, foi flagrado com as calças literalmente abaixo da linha do ridículo, espiando mulheres que se bronzeavam.
Segundo relatos, ele não só estava com as roupas íntimas à mostra — o que já seria constrangedor — como parecia ter perdido totalmente a noção do que é convivência em sociedade. "Parecia um personagem saído de um filme trash", comentou uma testemunha que preferiu não se identificar.
O que diz a lei?
Pois é, amigo leitor, isso não é só falta de educação: é crime mesmo. A delegada responsável pelo caso foi enfática — e diga-se de passagem, com toda a razão: "Isso se enquadra perfeitamente no artigo 215-A do Código Penal", aquele que fala de importunação sexual. A pena? Pode chegar a 5 anos de cadeia, viu?
Detalhe curioso: o sujeito, quando percebeu que tinha sido descoberto, tentou se fazer de desentendido — como se abaixar as calças em público fosse algo tão normal quanto tomar um café. "Ah, foi sem querer", deve ter pensado. Só que, nesses casos, a polícia não costuma comprar essa desculpinha esfarrapada.
E as vítimas?
Aqui o papo fica sério. Duas mulheres que estavam no local relataram ter se sentido "violentadas com o olhar" — e não é pra menos. Uma delas, ainda sob o impacto, contou que "parecia um pesadelo, aquela situação surreal".
Psicólogos alertam: situações assim deixam marcas profundas. "Não é 'só' um constrangimento passageiro", explica a Dra. Luana Barros. "Pode desencadear desde crises de ansiedade até medo permanente de espaços públicos."
Se tem uma lição que fica desse caso bizarro é: não subestime o poder de uma denúncia. A polícia reforça — e eu assino embaixo — que qualquer situação do tipo deve ser imediatamente comunicada. Afinal, ninguém merece viver sob o assédio de quem acha que o espaço público é quintal de casa.