Imagine o silêncio da noite sendo quebrado por gritos. Pois foi exatamente isso que aconteceu numa residência simples de Florida Paulista, no interior paulista, nesta sexta-feira (5). Um cenário de terror doméstico que terminou com a prisão de um homem de 34 anos – suspeito de espancar, insultar e ameaçar de morte a própria companheira.
Segundo as informações que consegui apurar, a coisa começou a descambar no início da madrugada. O clima já não devia estar dos melhores, mas ninguém poderia prever a explosão de violência que se seguiu. O cara, num acesso de fúria completamente descontrolado, partiu pra cima da mulher. E não foi pouco.
Xingamentos, ameaças, agressões físicas – o pacote completo do horror. A mulher, aterrorizada e encurralada, teve a presença de espírito de ligar para a polícia no meio da confusão. Algo extremamente difícil quando se está sob o jugo do medo, convenhamos.
A Chegada da Polícia e a Prisão
Quando os PMs chegaram ao endereço, a situação ainda estava quente. Eles conseguiram acalmar os ânimos – ou pelo menos o agressor – e ouviram o relato da vítima. Ela contou tudo: as agressões, as ameaças, o medo constante. Não era a primeira vez, sabiam? Coisa de quem vive um inferno particular há tempos.
Diante das evidências e do estado emocional da mulher, os policiais não tiveram dúvida. O sujeito foi detido no flagrante. Aquele tipo de prisão que parece óbvia, mas que muitas vezes não acontece por falta de coragem da vítima em denunciar. Desta vez, deu certo.
Ele foi levado pra cadeia, devidamente encaminhado, e agora responde por violência doméstica. A mulher, é claro, ficou abalada. Quem não ficaria? Mas viva. E, pelo menos por enquanto, em segurança.
Um Problema que se Repete
O que mais me deixa indignado nesses casos é saber que isso não é um incidente isolado. É a ponta de um iceberg gigantesco de violência contra a mulher que a gente teima em ignorar. Florida Paulista é só mais um palco triste desse drama que se repete Brasil afora.
E fica o alerta: se você está passando por algo parecido, não se cale. Denuncie. Disque 180. Procure uma delegacia. Sua vida vale mais do que o medo. A história de hoje poderia ter tido um final muito, muito pior.
