Feminicídio em Teófilo Otoni: Companheiro Confessa Crime Brutal Contra Mulher
Feminicídio em Teófilo Otoni: companheiro confessa crime

A noite de sábado em Teófilo Otoni terminou em tragédia. Daquelas que deixam a gente sem ar, sabe? Uma mulher — cujo nome ainda não foi divulgado — foi encontrada morta dentro de casa, com o rosto completamente desfigurado pelas agressões. E o pior de tudo: quem confessou o crime foi justamente quem deveria protegê-la.

Segundo as primeiras informações que circularam, o companheiro da vítima simplesmente chegou à delegacia e assumiu tudo. Assustador, não é? Ele teria dito aos policiais que espancou a mulher até a morte durante uma discussão que, aparentemente, começou por ciúmes. Coisa de filme de terror, só que na vida real.

O cenário do crime

A casa onde tudo aconteceu fica no Bairro São Jacinto, uma região tranquila da cidade. Os vizinhos — aqueles que sempre veem tudo — contaram que ouviram barulho de briga por volta das 22h. Mas, convenhamos, quem nunca ouviu discussão de casal e preferiu não se meter?

Pois é. Só que dessa vez não era uma simples discussão. Era algo muito pior. Quando a polícia chegou ao local, encontrou a cena que nenhum agente quer ver: a mulher já sem vida, com marcas de violência por todo o rosto. Dá até um aperto no coração de imaginar.

O que se sabe sobre a vítima e o agressor

A vítima tinha 38 anos. Trinta e oito anos de vida interrompidos de forma tão brutal. Ela trabalhava como diarista e, pelos relatos, era uma pessoa tranquila. Já o suspeito — um homem de 45 anos — está preso e vai responder por feminicídio. A lei é clara: quando a mulher é morta simplesmente por ser mulher, a pena é mais severa.

O delegado responsável pelo caso foi direto: "As agressões foram tão violentas que não deixaram dúvidas sobre a intenção de matar". E ainda tem gente que pergunta por que precisamos falar sobre violência contra a mulher...

Um problema que não para de crescer

Enquanto escrevo isso, não consigo evitar pensar em quantos casos iguais a esse acontecem todo dia no Brasil. Teófilo Otoni é só mais uma cidade na triste estatística. Sabe o que mais me deixa indignado? Que a maioria desses crimes poderia ser evitada se as vítimas tivessem coragem — e apoio — para denunciar antes que seja tarde.

Os números não mentem: a cada 7 horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país. Sete horas! Dá tempo de trabalhar um turno inteiro, almoçar, ver um filme... e outra vida ser ceifada pela violência machista.

Agora a comunidade de Teófilo Otoni se pergunta: até quando? Até quando vamos ler notícias assim nos jornais? Até quando vizinhos vão ouvir gritos e achar que é "briga de casal". Precisamos falar sobre isso. Urgentemente.