
Era uma terça-feira comum na Prefeitura de São José, até que o pesadelo começou. Por volta das 10h, um homem — identificado apenas como "ex-companheiro" — simplesmente invadiu o prédio público como se fosse dono do lugar. O alvo? Uma servidora municipal que, segundo fontes, já vinha sofrendo ameaças há semanas.
— Ele chegou gritando, completamente fora de si — conta uma colega de trabalho que preferiu não se identificar. — Foi direto para a sala dela, ignorando completamente a portaria. Um verdadeiro cenário de filme de terror, só que na vida real.
O que aconteceu depois?
Segurança? Quase zero. O sujeito conseguiu circular livremente pelo prédio por bons minutos — o que, convenhamos, é assustadoramente fácil num local que deveria ser protegido. Só quando a situação já estava no limite é que a Polícia Militar apareceu.
Detalhe macabro: isso não foi um caso isolado. A vítima já tinha registrado ocorrências anteriores contra o ex, mas parece que as medidas protetivas falharam redondamente. Ou será que ninguém levou a sério?
E agora, José?
A prefeitura — que teoricamente deveria proteger seus funcionários — emitiu uma nota genérica dizendo que "repudia qualquer tipo de violência". Bonito no papel, mas e na prática? Pergunta que não quer calar: quantas mulheres precisam passar por isso até que a segurança pública funcione de verdade?
Enquanto isso, a servidora está sob proteção (será que dessa vez vai adiantar?), e o agressor foi detido — por enquanto. O caso está sendo investigado como... adivinhem? Violência doméstica. Surpresa, né?
PS: Se você conhece alguém passando por situação parecida, não subestime as ameaças. A gente vive num país onde o perigo muitas vezes vem de quem deveria amar.