Ex-companheiro é acusado de incendiar casa e matar gato em ataque cruel no Entorno do DF
Ex incendeia casa e mata gato em ataque no DF

Imagine acordar com o cheiro de fumaça e descobrir que sua vida virou um pesadelo. Foi assim para uma moradora do Entorno do Distrito Federal, que viu o ex-companheiro transformar raiva em destruição. O cara não só botou fogo na casa dela como ainda cometeu uma crueldade que deixa qualquer um com os cabelos em pé: matou o gato dela a sangue frio.

Segundo relatos, o sujeito invadiu a residência como se fosse dono do pedaço — desses que acha que relacionamento acabado é contrato vitalício. Não contente em apenas quebrar coisas (coisa de gente pequena, né?), resolveu tacar fogo em móveis, roupas e documentos. Pra completar o serviço, pegou o bichano indefeso e... bem, melhor nem detalhar.

O que diz a vítima

"Ainda tô tremendo como vara verde", confessou a mulher, que pediu pra não ser identificada. "Ele sempre foi do tipo controlador, mas nunca imaginei que fosse capaz disso. Meu gatinho era minha companhia nos dias ruins..." A voz dela engasga aqui, e quem pode julgar?

Pois é. Enquanto isso, o tal "ex" deve tá se achando o espertão, mas esquece que Brasília tem delegacia que não dorme em serviço. O caso já tá registrado como dano qualificado, incêndio e maus-tratos animais — e olha que a lista pode crescer.

E agora, José?

Pra quem acha que isso é "briguinha de ex", um aviso: desde 2021, matar animal doméstico virou crime federal com pena de até 5 anos. Junta isso com o incêndio e o histórico de violência doméstica, e o sujeito pode acabar conhecendo o xadrez mais cedo do que imaginava.

Moradores da região tão em choque. "A gente até ouviu uns barulhos, mas pensou que era briga normal de casal", contou uma vizinha, arrependida. Eis aí o problema: normalizar o anormal até a tragédia bater na porta.

Enquanto a justiça não age — porque no Brasil ela anda de muleta —, a vítima tenta reconstruir a vida entre cinzas e lembranças ruins. E o gato? Virou símbolo de uma violência que não escolhe vítimas, sejam elas de duas ou quatro patas.