A coisa toda começou a vir à tona de forma gradual, como acontece com tantos casos de violência doméstica que só ganham as manchetes quando já escalaram para situações insustentáveis. E olha que estamos falando de um deputado estadual, hein? Lucas Bove, do PL, agora responde na Justiça por crimes de ameaça e violência psicológica contra a influenciadora Cíntia Chagas, que também foi sua esposa.
A Delegacia de Crimes contra a Mulher da Capital — aquela que fica no Pari, sabe? — finalizou as investigações e mandou o processo direto para o Tribunal de Justiça. E não foi algo rápido, viu? As investigações se arrastaram por meses, com depoimentos, provas e todo aquele ritual que a gente conhece dos noticiários policiais.
O calvário que começou durante o casamento
Pois é, o negócio é mais complicado do que parece. Cíntia não denunciou apenas episódios isolados — ela relatou um verdadeiro inferno astral que começou ainda quando estavam casados e continuou mesmo depois da separação, em 2023. Imagina a coragem que essa mulher teve para enfrentar um cara com o poder e influência de um deputado?
Os investigadores encontraram um padrão de comportamento, sabe? Não era uma discussão ou outra, mas sim uma sequência de humilhações e ameaças que deixaram marcas profundas. E o pior: tudo indica que a situação só piorou depois que eles se separaram.
As ameaças que não paravam
Um dos pontos mais graves do inquérito — e que mexe com qualquer um — são as ameaças constantes que Cíntia sofria. Não eram apenas palavras ao vento, mas sim promessas concretas de violência que a deixavam com medo real de sair na rua.
O que mais me impressiona é a persistência do cara. Mesmo sendo uma figura pública, sujeito a escândalos e processos, ele continuou com esse comportamento nocivo. Parece que achou que estava acima da lei, ou que a palavra dele valeria mais que a dela.
A defesa do deputado
Claro que do outro lado há uma versão diferente. Os advogados de Bove já saíram dizendo que vão apresentar uma defesa "técnica e fundamentada" — esse jargão jurídico que a gente já conhece. Alegam que as acusações são "infundadas" e prometem reverter a situação na Justiça.
Mas, entre nós, você acredita que a Polícia Civil indiciaria um deputado sem ter um mínimo de embasamento? Eles não costumam se arriscar assim, especialmente com figuras políticas.
O que acontece agora?
O processo segue para as mãos do Ministério Público, que vai analisar tudo com lupa antes de oferecer ou não a denúncia. Enquanto isso, Bove continua exercendo o mandato normalmente — a imunidade parlamentar protege ele de algumas coisas, mas não de todas, é bom que fique claro.
E Cíntia? Bem, ela segue a vida tentando superar todo esse desgaste. Imagina ter que lidar com as redes sociais, com a carreira de influenciadora, sabendo que a qualquer momento pode surgir uma nova ameaça?
O caso escancara uma realidade dura: nem mesmo mulheres bem-sucedidas e com certa visibilidade estão livres da violência doméstica. E pior — mostra como o poder pode ser usado como arma para intimidar e oprimir.
Fico pensando aqui quantos casos similares não chegam ao conhecimento público porque as vítimas têm medo de denunciar pessoas influentes. Esse, pelo menos, terá seu desfecho na Justiça — torcemos para que seja justo.
