Tragédia em Curitiba: Homem é condenado por assassinar esposa na frente do filho
Condenado por matar esposa na frente do filho em Curitiba

O que deveria ser um lar virou palco de horror. Em Curitiba, um homem — cujo nome a gente prefere nem mencionar — acabou condenado por um daqueles crimes que deixam até os mais endurecidos de estômago embrulhado. Matou a própria esposa. E o pior: com o filho do casal assistindo tudo, sem poder fazer nada.

A cena daria um filme de terror, mas foi realidade pura na capital paranaense. O juiz não teve dúvidas: 18 anos de cadeia, inicialmente em regime fechado. A defesa tentou alegar "emoção violenta", mas você acredita? O Ministério Público apresentou provas contundentes — mensagens ameaçadoras, testemunhas, o depoimento arrasador da criança...

O crime que chocou o bairro

Moradores do Santa Quitéria, onde tudo aconteceu, ainda comentam em voz baixa sobre aquela tarde de agosto. "Parecia briga normal de casal, até que ouvi os gritos", contou uma vizinha que pediu anonimato. Quando a polícia chegou, já era tarde. A vítima, uma mulher de 32 anos, não resistiu aos golpes.

Detalhe macabro: o assassino usou uma faca de cozinha. A mesma que, horas antes, deveria ter cortado legumes para o almoço em família. Ironias cruéis do destino.

Filho presenciou tudo

O menino — que por questões legais não terá a identidade revelada — hoje está sob os cuidados dos avós maternos. Psicólogos acompanham o caso, mas convenhamos: certas cenas não saem da memória tão fácil. "Ele descreveu tudo com detalhes que nenhuma criança deveria saber", revelou uma assistente social.

E pensar que o agressor, durante o julgamento, chegou a dizer que "não queria que fosse assim". Sabe aquela desculpa esfarrapada que ninguém engole? Pois é.

Justiça feita (ou quase)

O promotor foi incisivo: "Casos como esse mostram como a violência doméstica é uma ferida aberta na sociedade". A pena pode chegar a 30 anos, dependendo dos recursos. Enquanto isso, o réu mofará na cadeia — onde, diga-se de passagem, criminosos contra mulheres não são exatamente populares.

E o que fica pra gente? A pergunta que não quer calar: até quando histórias como essa vão se repetir? Enquanto a lei da palmadinha for mais discutida que o combate ao feminicídio, parece que a resposta está longe de ser animadora.